A viagem iniciou-se com o tempo a ameaçar não querer colaborar. Apesar de tudo a primeira paragem agendada para Aveiro decorreu tranquilamente com a possibilidade de visitar o maior farol de Portugal e o segundo maior da Península Ibérica, ergue-se a 66m do nível do mar tendo sido construído no séc. XIX no reinado de D. Luis I Duque do Porto e custou a módica quantia de 255€.

Após um reconfortante almoço naquela que é considerada a Veneza portuguesa, a viagem prosseguiu rumo ao Porto e ao ponto alto desta iniciativa, as festas de S. João.

Os festejos de S. João remontam ao séc. XIV, inicialmente festa pagã de adoração ao Deus do Sol associadas á abundância e às colheitas, mais tarde passou a celebrar-se o nascimento de S. João, o único santo popular do qual se celebra o nascimento no dia 24 de Julho.

Inúmeras são as tradições associadas a este santo popular, uma das mais famosas é a compra do alho-porro que se dizia dar sorte e fortuna a quem o pendurasse na parede de sua casa onde ficava até ao ano seguinte. Nos dias de hoje e na noite de S. João esta tradição, a que mais tarde se juntou o “martelo”, é um ex-líbris da noite de folia onde não há quem escape a levar com o alho-porro e com o martelo.

Na foz do Douro e com vista privilegiada, vislumbram-se os bairros típicos onde, por todo o lado, há musica e se assam sardinhas, há arraiais e bailaricos e marteladas até raiar o dia.

Foz do Douro que foi palco de uma noite magnifica a bordo do já nosso conhecido Rabelo do Douro, onde pudemos apreciar o colorido das margens do rio, onde se apinhavam milhares de pessoas que se preparavam para a noite de folia e para assistir ao fogo-de-artifício.

A bordo foram servidas as tradicionais sardinhas assadas regadas com o tão característico vinho maduro tinto predominante daquela região, que fizeram as delícias dos participantes.

O dia seguinte prometia iniciar lento e preguiçoso, depois de um breve passeio pelos principais pontos de interesse da cidade do Porto a marginal de Gaia junto ao Douro foi porto de abrigo para um aconchegante almoço e retemperar forças para o regresso a casa.

Ainda houve tempo para uma tertúlia sobre os futuros eventos do SBC onde foram registadas sugestões muito interessantes e que certamente serão tidas em conta nas próximas iniciativas.

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