O SBC e o Mais Sindicato lembram aos trabalhadores do Banco Santander Totta alvo de propostas de acordo de reforma que devem ter alguns cuidados na sua análise, esclarecendo todas as dúvidas com o respetivo Sindicato antes de assinarem qualquer documento.

Desde setembro que o Mais Sindicato e o SBC acompanham em permanência e com preocupação as transformações no Banco Santander Totta, e tudo têm feito para que os trabalhadores sejam respeitados e os seus direitos salvaguardados.

O e o Mais Sindicato contestaram as propostas de RMA, pela forma como foram conduzidas, e denunciaram procedimentos e pressões do banco.

Do mesmo modo, defenderam que a prioridade devia passar por dar aos trabalhadores condições para decidir, de livre e espontânea vontade, se querem deixar de exercer funções no banco. Nesse sentido, apelaram ao Santander para que continuasse a fazer o que sempre fez: redimensionamento através de reformas.

O caminho percorrido até à data conduziu ao comunicado de 5 de março da Comissão Executiva, no qual informa ser intenção do banco contactar todos os trabalhadores com 54 ou mais anos e analisar, com cada um, eventuais acordos de reforma.

Relativamente a este tipo de acordos os Sindicatos chamam a atenção para o seguinte:

  • Ninguém pode ser obrigado a aceitar a proposta feita;
  • Da proposta devem constar todos os montantes a receber devidamente calculados e identificados, nomeadamente:
    - O valor correspondente a férias vencidas e que ainda se encontram por gozar;
    - O valor correspondente a férias, subsídio de férias e subsídio de Natal proporcionais ao tempo de serviço prestado no ano de 2021;
    - O valor correspondente ao proporcional do prémio final de carreira.
  • É imperativo que os sócios que tenham descontado para a Segurança Social fora do setor bancário contactem os Serviços Jurídicos do respetivo Sindicato para análise da situação concreta, antes de assinarem qualquer acordo de reforma.

Antes de assinarem qualquer tipo de acordo, os sócios devem esclarecer todas as dúvidas contactando o seu Sindicato: o departamento jurídico do SBC ou o Mais Sindicato, neste caso através da linha SOS laboral, criada para o efeito.

Aceda AQUI ao comunicado em pdf.