A ministra do Trabalho prometeu intervir da melhor forma face à redução de trabalhadores na banca. Já a administração do BST aceitou adiar qualquer medida unilateral, agindo de acordo com as propostas do Mais, SBC e SBN.

As medidas de repúdio à intenção do Banco Santander Totta (BST) de rescindir unilateralmente com 100 a 150 trabalhadores delineadas pelos sindicatos dos bancários da UGT já estão a dar frutos: foram realizadas duas das reuniões solicitadas – com a ministra do Trabalho e com a administração da instituição.

Ontem mesmo, dia 4, UGT, Mais Sindicato, SBC e SBN reuniram-se via Zoom com Ana Mendes Godinho. Muito célere a responder ao pedido, a ministra do Trabalho mostrou-se sensível às preocupações transmitidas e comprometeu-se a contactar a administração do Banco Santander.

A ministra garantiu ainda manter um canal aberto com os Sindicatos para acompanhar a questão da redução de quadros de pessoal na banca.

Os sindicatos aguardam agora a marcação de reuniões com os vários grupos parlamentares e com a Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT).

Aceitar e agir

A reunião com administração do BST decorreu esta manhã, dia 5. Os Sindicatos da UGT manifestaram as suas preocupações face às recentes declarações do banco e apresentaram alternativas.

A administração foi sensível aos argumentos e à postura dos Sindicatos, que reiteraram estar dispostos a negociar e encontrar soluções.

Nesse sentido, o BST comprometeu-se a adiar a aplicação de qualquer medida unilateral, aceitando proceder em conformidade com o pedido dos Sindicatos, que insistem na necessidade de o banco:

  • Negociar saídas por acordo e não por decisão unilateral do banco;
  • Contactar todos os trabalhadores que pretendam aceitar a reforma e cumpram o requisito de terem 55 ou mais anos;
  • Abrir o processo de candidaturas a rescisões por mútuo acordo (RMA);
  • Requalificar os que querem continuar no banco, pois há muito trabalho e muitos trabalhadores estão a ser sobrecarregados.

 

Ao lado da solução

MAIS, SBC e SBN mantêm a sua posição: não embarcam em estratégias de guerrilha. Estão e estarão ao lado dos trabalhadores, sem os expor – darão a cara por eles – e respeitarão qualquer que seja a sua decisão.

Os Sindicatos da UGT estão do lado da solução. Os trabalhadores podem contar com o seu apoio.

Aceda AQUI ao comunicado em pdf.