A Caixa Geral de Depósitos (CGD) já tem uma lista com as 61 agências que pretende encerrar no âmbito do processo de recapitalização da empresa. Uma lista enviada pelo chairman da CGD, Rui Vilar, ao Parlamento a 22 de março — a pedido da Comissão Parlamentar de inquérito à Recapitalização da CGD e à gestão do banco — mostra que serão encerradas 15 agências no Norte, 13 no centro, 18 na Grande Lisboa e 15 no Sul do país e ilhas.
Estava previsto o encerramento de mais 80 agências, mas o Governo e a administração da Caixa Geral de Depósitos recuaram após a pressão dos vários partidos com assento parlamentar, incluindo o próprio PS. Isto não significa que fechem apenas estas 61 agências, já que a lista tem sido atualizada. Mas à partida serão estas as encerradas, numa primeira fase.
Na direção do Norte, as agências encerradas são:
- Gualtar
- São Lázaro
- Campo-Valongo
- Ponte da Pedra
- Pinhais da Foz
- Termas S.Vicente
- Santa Quitéria
- Fontainhas
- Senhora da Agonia
- Merelim
- Lordelo
- Pedras Rubras
- Oliveira do Douro
- Pádua Correia
- Portas Fronhas
Já no centro do país, o banco público vai fechar as seguintes agências:
- São Bernardo
- Cucujães
- Atouguia da Baleia
- Silvares
- Febres
- Caranguejeira
- Pousos
- Aida
- Souselas
- Branca
- Almeida
- Universidade de Coimbra (Pólo II)
- ISPV
Na Direção de Particulares e Negócios de Lisboa é onde encerram mais. São 18:
- Quinta das Conchas
- ISEG
- Cascais Av.
- Colares
- ISEL
- Universidade Nova
- Palácio da Justiça
- Avenida Fontes Pereira de Melo
- Torres Vedras Sul
- Sobreiro Curvo
- Abrigada
- Merceana
- Brandoa
- Pólo da Ajuda
- Tagus Park
- Caneças
- Colinas do Cruzeiro
- 5 de Outubro (já consumado o encerramento)
A Sul e ilhas, as quinze agências encerradas são:
- Angra – Avenidas
- Fajã de Cima
- Sobreda da Caparica
- Cacilhas
- Fórum Almada
- Quinta do Amparo
- Ameijeira
- Lavradio
- Fórum Madeira
- Alexandre Herculano — Portalegre
- Pedro de Santarém
- Canha
- Monte Gordo
- Gambelas
- Santa Margarida
O plano de reestruturação da Caixa Geral de Depósitos prevê, no total, o encerramento de entre 180 a 200 agências no mercado doméstico até 2020, de forma a chegar ao final da década com 470 a 490 agências. Este plano, que foi apresentado em síntese na conferência de imprensa dos resultados anuais, ainda não está fechado. E uma das linhas que deverá ser seguida na escolha final será a orientação dada pelo Executivo no sentido de manter um balcão em cada concelho do país, como atualmente se verifica. No final de 2016, a Caixa tinha cerca de 650 balcões.
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Créditos: Observador.pt - Rui Pedro Antunes 30 de março de 2017
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