O SBC - Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Banca, Seguros e Tecnologias esteve presente, com um expressivo grupo de associados, nas comemorações do Dia Internacional do Trabalhador promovidas pela UGT, no passado dia 1 de maio, no Centro Desportivo Nacional do Jamor.
A cerimónia teve início com a habitual Corrida UGT, já na sua 9.ª edição, e contou com a presença de dirigentes sindicais, trabalhadores de diversos setores, momentos desportivos e de convívio. A sessão solene foi aberta por Isaltino Morais, presidente da Câmara Municipal de Oeiras.
No palco principal, o secretário-geral da UGT, Mário Mourão, foi claro na sua mensagem: “A instabilidade política não altera o rumo traçado pela UGT”. Reiterou que, independentemente do Governo que resulte das eleições legislativas de 18 de maio, este terá de respeitar os compromissos assumidos com os parceiros sociais. “Os Governos podem mudar. Mas quem vier terá de cumprir os acordos assinados na concertação social”, frisou.
No seu discurso, Mário Mourão não deixou de apontar o dedo à incoerência de algumas grandes empresas, com especial destaque para a Banca. “Num momento em que somam lucros históricos, quando se trata de negociar os aumentos salariais, a Banca diz que é preciso prudência… por causa da instabilidade e do abrandamento da economia”, criticou. O secretário-geral da UGT lamentou que essa prudência seja sistemática sempre que está em causa a valorização dos trabalhadores, mesmo quando as empresas beneficiam de apoios públicos e apresentam resultados milionários.
Mourão alertou ainda para os desafios sociais e económicos que o país enfrenta, com destaque para a pobreza entre os desempregados – “há trabalho a fazer para resolver o problema dos 40% de desempregados que são pobres” – e criticou a exclusão dos sindicatos das discussões sobre a “Via Verde” para imigrantes, afirmando que não se pode ignorar o papel dos representantes dos trabalhadores em matérias estruturantes.
Lucinda Dâmaso, presidente da UGT, reforçou que a central sindical tem sido um pilar fundamental da democracia portuguesa, desde o 25 de Abril até aos dias de hoje. “Sempre estivemos onde era preciso e ao lado dos trabalhadores”, afirmou, sublinhando a urgência de combater a precariedade e os baixos salários.
Sob o lema “Juntos pela valorização dos trabalhadores”, a UGT assinalou um 1.º de Maio que, além de celebrar direitos conquistados, renovou o compromisso de luta por justiça social e progresso laboral.
Para o SBC, esta presença simbólica e participativa é mais uma expressão do seu envolvimento ativo nas causas dos trabalhadores e da solidariedade com os princípios e lutas que a UGT representa.
Veja AQUI algumas das fotografias do evento.