A Quinta da Boavista recebeu no sábado 3 de Maio a primeira manga do torneio interbancário do SBC com capturas sólidas, apesar das previsões adversas.

Nem a ameaça de chuva intensa, nem o vento ou a trovoada conseguiram travar a vontade dos participantes na primeira etapa do torneio interbancário de pesca de rio do SBC. A prova decorreu na lendária lagoa da Quinta da Boavista, em Ílhavo, e ofereceu uma jornada de pesca emocionante e, acima de tudo, bem disputada.

A manhã começou cedo, com o encontro marcado para as 8h. Após os habituais cumprimentos entre colegas que já não se viam há algum tempo, foi realizado o sorteio dos setores e pesqueiros. Seguiu-se então a habitual azáfama da montagem de material — um ritual demorado e meticuloso que antecede sempre o arranque da competição. Pelas 9h30, soou o sinal de início da prova.

Apesar de as previsões meteorológicas anunciarem um cenário difícil — com chuva forte, vento e até trovoadas — o tempo acabou por surpreender pela positiva. O dia manteve-se apenas enevoado, com alguns aguaceiros passageiros, permitindo que a competição decorresse sem sobressaltos de maior.

A lagoa da Quinta da Boavista é conhecida pelas suas exigências técnicas e pelas capturas de bom porte que proporciona. Não é raro que as balanças ultrapassem os 50 kg em pesagens finais. Esta prova não fugiu à regra, com momentos de adrenalina garantidos pelos exemplares combativos que desafiaram os participantes.

Mais uma vez, a técnica dominante foi a pesca “à francesa”, desta vez com linhas de diâmetro generoso, preparadas para enfrentar peixes de maior porte. O lago, rico em híbridos e carpas, foi generoso nas oportunidades, embora o peixe tenha mostrado alguma resistência em responder com intensidade ao engodo.

Ainda assim, ao longo da manhã, foram sendo capturados vários exemplares de bom tamanho. No final, as pesagens revelaram desempenhos sólidos, fruto do empenho e experiência dos pescadores do SBC.

Destaques da Jornada

Os grandes destaques do dia foram Joaquim Mendonça (NB) e João Agostinho (NB), que venceram os seus setores com 15.280 gr e 10.350 gr, respetivamente. Resultados que refletem não só técnica apurada, mas também a capacidade de adaptação às condições do dia.

A todos os restantes participantes, fica uma palavra de apreço: a coragem de competir num dia em que as previsões sugeriam ficar em casa demonstra bem o espírito desportivo e a paixão pela modalidade.

Próxima paragem: setembro

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