Já vai na sexta edição este encontro, esta festa dos bancários do SBC, que todos os anos por altura do São Martinho se realiza com o patrocínio do nosso sindicato e que tanta aceitação tem merecido por parte dos associados. Quando a aceitação e o prazer de participar se tornam tão evidentes é fácil e estimulante para os seus dirigentes contornar algumas dificuldades que, eventualmente, possam atravessar-se no nosso caminho e seguir em frente.
Desta vez foram cerca de 300 bancários e familiares que rumaram até ao complexo turístico Montebelo Agueira Lake Resort & Spa, uma estância turística de grande beleza e excelentes condições para a prática de desportos náuticos, excelentemente enquadrada pelas mansas águas da albufeira que a barragem da Aguieira proporciona.
Além deste enquadramento paisagístico houve a clara intenção de proporcionar a todos a magnífica gastronomia regional desta região beirã, tão rica e variada, quer na sua confecção, quer nos produtos que utiliza.
Estes encontros têm grande significado e importância do ponto de vista afetivo, pois é exatamente aqui que se encontram os velhos amigos que as circunstâncias variadas da vida sejam ela de carater profissional, pessoal, ou outras, conduziram a que houvesse uma separação. Pensamos, mesmo, que não houve ninguém que nesta festa não tivesse tido o prazer de encontrar alguém que há muito não via.
Com partida de Caldas da Rainha, Figueira da Foz, Coimbra, Leiria, Viseu e Guarda e chegada pelo meio dia ao Resort da Aguieira, esperava-nos um belo repasto que foi de grande agrado dos presentes e que proporcionou uma tarde bem passada com música e muito boa disposição à mistura.
Com os dirigentes sindicais presentes rodeando a presidente Helena Carvalheiro, teve lugar a habitual intervenção sindical sempre muito esperada. Helena Carvalheiro começou por agradecer a presença dos associados e amigos, partindo daí para dissertar sobre a nobreza do coletivismo e da vida em conjunto que caracteriza a geração da grande maioria dos presentes, frisando que estamos perante um sentimento em que a solidariedade é um compromisso de todos. Destacou o efeito nefasto que a grande crise iniciada em 2008 provocou nos bancários e no setor, com despedimentos em massa e grandes dificuldades na contratação coletiva e apelou, a quem de direito, que é chegada a hora de os banqueiros reconhecerem o grande contributo que esta geração vem dando para a recuperação dum setor que teima em cavalgar a onda da crise.
Para apaziguar as almas seguiu-se um lanche, prenúncio que a partida estava eminente o que aconteceu cerca das 19 horas, com grande satisfação de todos.
Texto: Sequeira Mendes
Fotos: João Carvalho Lopes
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