A boa vontade das IC redundou na subida de duas décimas na sua proposta inicial de revisão salarial. A Febase exige mais, sob pena de avançar com ações que envolvam os associados.
A sessão de negociações de ontem, dia 22 de maio, entre os grupos negociadores da Febase (GNIF) e das instituições de crédito (GNIC) registou uma evolução no processo, mas deixou um gosto amargo aos Sindicatos.
Sendo verdade que o GNIC apresentou uma nova proposta de revisão salarial, a realidade é que ficou muito aquém do que a Febase considera digno.
Ao esforço da Federação – que para romper o impasse a que se tinha chegado baixou a sua reivindicação para 2,6% –, as IC subscritoras do ACT do setor responderam com o aumento da sua proposta de 0,4% para 0,6% – duas décimas, portanto.
Em causa está, recorde-se, o aumento da tabela salarial, pensões de reforma e sobrevivência, e cláusulas de expressão pecuniária.
O grupo Negociador dos Sindicatos manifestou de imediato o seu descontentamento e discordância relativamente ao valor apresentado pelas IC.
Em função desta postura do GNIC, e como forma de demonstrar a sua disponibilidade negocial, a Febase avançou uma nova proposta, de 2,25% de aumento. E remeteu assim para o GNIC a obrigação de apresentar uma nova contraproposta.
Outras ações?
As negociações estão difíceis e tem sido com dificuldade que a Febase tem forçado a evolução do processo.
As partes estão longe de um ponto de entendimento. Face aos resultados conhecidos da banca, a Febase exige que o GNIC evolua mais na sua posição – sob pena de obrigar os Sindicatos da Federação a partir para outras ações, que desta vez envolvam os associados.
Os Sindicatos da Febase continuarão empenhados na defesa dos trabalhadores e reformados. Novas informações serão prestadas aos associados no desenrolar das negociações.
Comunicado em .pdf AQUI
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