O Grupo Negociador das Instituições de Crédito apresentou uma nova proposta de revisão salarial: acrescentou 0,1% ao valor anterior. Ou seja, defende um aumento de 0,7%. A Febase recusou. Haja bom senso!

Os representantes da Febase e o Grupo Negociador das Instituições de Crédito subscritoras do ACT do setor bancário (GNIC) reuniram-se ontem, dia 5 de junho, em mais uma ronda negocial de revisão das tabelas e cláusulas de expressão pecuniária.

Recorde-se que na anterior sessão de negociações, a 22 de maio, ambas as partes alteraram as suas propostas: à subida para 0,6% do GNIC, o Grupo Negociador da Febase contrapropôs 2,25%.

Os representantes das IC ficaram de reformular a sua última proposta – e foi assim que ontem apresentaram um avanço de 0,1%, para 0,7%.

Para a Febase, a contraproposta do GNIC é miserabilista e própria de alguém que não procura entendimentos. Senão, veja-se:
– Salvo alguma exceção, todos os Bancos regressaram aos lucros;
– A massa salarial não aumentou;
– O espectro dos reforços para os Fundos de Pensões não é argumento, pois os Fundos também geram mais-valias.

Face a este pretenso avanço, o Grupo Negociador da Febase adiantou o valor de 2,1%, no intuito de manter as negociações em aberto.

Como se verifica, um possível entendimento ainda está longe, pois as IC estão a protelar as negociações.

Tem que prevalecer o bom senso por parte dos negociadores, nomeadamente dos do GNIC.

Nova reunião ficou marcada para o próximo dia 22.

Os interesses dos associados dos Sindicatos da Febase continuarão a ser defendidos. Qualquer evolução no processo negocial será comunicada.

6 | Junho | 2018

O Secretariado da Febase

 

Comunicado em .pdf AQUI.