Os trabalhadores das empresas incorporadas no Banco Santander Totta, nomeadamente do ex-Banco Popular, vão manter os seus direitos e a contagem do tempo de serviço antes da fusão. É caso dos 140 trabalhadores da Primestar sociedade do Banco Popular que era responsável pelas recuperações de créditos e gestão de activos imobiliários, e das atividades informáticas das empresas Ingenieria e Produban. Vão ser agora integrados após a absorção  do Popular que surgiu depois da medida de resolução decretada por Bruxelas em junho do ano passado, que permitiu ao Santander tomar o rival por um euro.

“Em resultado da fusão, por incorporação, do Banco Popular no Santander Totta, os trabalhadores que tinham sido transferidos do Banco Popular para a Recbus (posteriormente, Primestar) vão ser integrados no Banco Totta”, avançou nesta terça-feira, 6 de março, o Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI).

Os sindicatos dos bancários tinham recebido, no início do ano, a garantia da administração do banco liderado por António Vieira Monteiro que a manutenção de direitos e a contagem do tempo de serviço de trabalhadores do ex-Banco Popular seria estendida a empresas do banco que também foram integradas, no ano passado, no Santander Totta.

A Federação Nacional do Setor Financeiro (Febase), enquanto representante de mais de 75% dos bancários sindicalizados, reuniu-se com a administração do Banco Santander Totta (BST)  a 31 de janeiro. O objetivo do encontro foi o de analisar a situação decorrente da fusão por incorporação do Banco Popular e que foi “dada a garantia que estavam assegurados os postos de trabalho do ex-Banco Popular”, avançou na altura o secretário geral da Febase, Mário Mourão ao Jornal Económico.

Leia a notícia completa aqui.

Créditos:
Lígia Simões - Jornal Económico
7 de março de 2018