O endividamento das famílias nos primeiros três meses do ano, que motivou mais de 7.000 pedidos de ajuda à Deco, tem três novas causas: o apoio a ascendentes, a passagem à reforma e os negócios mal sucedidos.
Juntas, as três novas causas da diminuição do rendimento disponível das famílias representam já 15% dos 7.400 pedidos de ajuda no primeiro trimestre, mais 50 do que em igual período do ano passado, segundo a associação.
“Os negócios e investimentos mal sucedidos representaram 6% do total” das causas de endividamento das famílias, afirmou à Lusa Natália Nunes, da Deco, explicando que esta nova causa tem muitas vezes origem no desemprego, com pessoas desempregadas que criaram os seus negócios.
O apoio que as famílias prestam aos pais, suportando por exemplo despesas com lares ou outros equipamentos, teve este ano um peso de 5%, enquanto a alteração de rendimentos pela passagem à reforma chegou aos 4%.
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Créditos: Lusa - Eco.pt 28 de março de 2018
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