Fernando Teixeira dos Santos, presidente do EuroBic diz que o banco, que teve lucros, em 2017, de 25 milhões de euros, está na senda do crescimento. O ex-ministro das Finanças, em entrevista ao ECO, diz que o banco deverá duplicar a quota de mercado até 2020. Para Teixeira dos Santos, o crescimento do banco é essencialmente orgânico, mas não descarta novas aquisições desde que surjam oportunidades. O líder do EuroBic, cuja maior acionista é Isabel dos Santos, não tece comentário sobre a situação política em Angola, mas sobre o caso Manuel Vicente, que ensombra as relações entre Portugal e Angola diz confiar “no bom senso das autoridades de um lado e de outro para ultrapassarem esta situação”.

Em termos de quadro de pessoal há estabilidade ou vai sair mais alguém?
O quadro de pessoal está estabilizado, mas temos de levar a cabo uma política de crescimento racionalizando a utilização do pessoal que temos e procurando não sobrecarregar a estrutura de custos com mais encargos.

Isso implica saída de pessoas?
No processo de otimização da rede de balcões teremos aí impactos nesse domínio que levarão a que algumas pessoas que estavam nas agências tenham que ser realocadas ou colocar à sua consideração a possibilidade de poderem sair do banco.

De quantas pessoas estamos a falar?
É um plano que está a ser elaborado, portanto não estou em condições de avançar números, mas vai depender muito das próprias decisões na medida em que estará baseado num programa de rescisões de mútuo acordo, numa política definida pelo banco e posta há consideração dos seus colaboradores.

Será ainda este ano?
Sim, já tivemos algumas situações no passado, no último ano e meio fechamos 22 agências.

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Créditos:
Elisabete Felismino - Eco.pt
30 de março de 2018