Organizada pelo departamento de Tempos Livres, teve lugar nos dias 30 e 31 de março uma viagem até ao Douro internacional, em que os participantes tiveram oportunidade de conhecer uma das mais icónicas regiões de Trás-os-Montes. Visitando Miranda do Douro, com a sua tradição e história, descobriu-se o Largo D. João III, a Concatedral (antiga Sé) e as ruínas do Paço Episcopal, locais onde é bem visível a Capa de Honra, ícone da identidade mirandesa e onde a cultura e as tradições imperam. A chuva não marcou presença, contrariamente ao frio, que veio desafiar a resistência dos participantes.
Mas visitar Miranda do Douro sem retemperar forças com a gastronomia local, da qual a Posta Mirandesa é a maior embaixadora e um dos seus ex-líbris, não seria a mesma coisa.
Visitando a localidade histórica de Terra de Miranda, situada dentro do parque Natural do Douro Internacional e possuidora de uma paisagem natural inigualável, seguiu-se, já com a companhia de persistentes aguaceiros, um Cruzeiro Ambiental até à Área Temática do Vale da Águia, Pontão dos Contrabandistas ondo foi explicado aos participantes o mais relevante do Vale Escarpado do Douro, da fauna e da flora. O passeio continuou com uma visita à Estação Biológica Internacional (E.B.I), onde decorreu prova de Vinhos do Porto em que a chuva inviabilizou uma exibição didáctica de Aves de Rapina, diurnas e nocturnas.
Seguimos para o próximo destino, Mirandela, brindados por uma neve ligeira que nos acompanhou durante a viagem!
No segundo dia fomos conhecer Mirandela, conhecida por “Cidade Jardim”, situada nas margens do Rio Tua, com a sua Ponte Romana, a Igreja Matriz, o Jardim Municipal ou o famoso Palácio dos Távora, num dia que despertou solarengo, e provar os famosos enchidos tradicionais (Alheiras, Salpicão, Linguiça, Farinheira, Morcela, etc…) numa fábrica de enchidos e alheiras.
Seguimos, após o almoço, para Vila Real, cidade enquadrada na bela paisagem das Escarpas do Corgo, tendo como fundo as serras do Alvão e do Marão, outrora conhecida como a “Corte de Trás os Montes” devido ao elevado número de casas brasonadas que possuía na época. Conhecemos a artesanal Olaria de Bisalhães, característica da região e reconhecida pela sua tonalidade negra, devido à sua matéria-prima e ao processo de cozedura sobre chamas e cinza.
Foi mais uma viagem, com o selo de qualidade do SBC, em que os participantes regressaram agradados e expectantes pelas próximas aventuras que os aguardam.
Veja AQUI as fotografias desta fantástica viagem!
Publicar um comentário