Este ano são 50, e nos próximos anos serão contratadas 100 pessoas por ano. Essas contratações que irão ser feitas ao longo do período do Plano (ao todo 350) já estão contempladas no número de redução de pessoal até 2020 de 2.200 pessoas.

Depois de ontem Ricardo Mourinho Félix, Secretário de Estado do Tesouro e Finanças, ter dito, no Parlamento, que “A Caixa contratará pessoas: o que está previsto é a entrada de cerca de 100 efetivos por ano ao longo do período do plano de negócios [até 2020]”, foi a vez da CGD confirmar.

Segundo o Secretário de Estado esses efetivos "irão suprimir competências que a Caixa não tem".

A administração da Caixa Geral de Depósitos confirma essa meta prevista no Plano de Negócios 2017-2020.

Fonte da administração da CGD disse ao Jornal Económico que, tal como está previsto no Plano de Negócios, o banco pretende contratar 50 pessoas este ano e mais 100 por ano até 2020, inclusivé, em nome da renovação.

Essas contratações que irão ser feitas  (ao todo 350) já estão contempladas no número de redução de pessoal até 2020 de 2.200 pessoas. Isto é, este número de 2.200 pessoas ao longo dos anos do Plano é um número líquido entre entradas e saídas.

Na comissão parlamentar de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa, o secretário de Estado esteve a responder às questões sobre a redução de 2.200 postos de trabalho na CGD até 2020. “Não há despedimentos, é muito claro o que está no Plano de Negócios da CGD”, disse Mourinho Félix, lembrando que a redução de postos de trabalho prevista está relacionada com reformas naturais, possibilidade de reformas antecipadas e rescisões por mútuo acordo.

Paulo Macedo tinha dito recentemente que, por ano, devem sair entre 500 e 600 trabalhadores do banco e que, este ano, devem ser 400 em reformas antecipadas e pré-reformas e os restantes em rescisões.

O banco do Estado tem vindo a ser escrutinado pelos partidos de esquerda quer por causa da redução de pessoal, quer por causa do encerramento de balcões.

 

Notícia aqui

Créditos
Maria Teixeira Alves - O Jornal Económico
27 de abril de 2017