A revisão salarial para 2021 e 2022 dominou a reunião de hoje. A proposta do banco ainda não satisfaz os Sindicatos. Novo encontro ficou agendado para a próxima semana.

Muitos meses se passaram desde a última reunião de negociações para a revisão do ACT do BCP, processo interrompido em face do plano de reestruturação que decorreu após o verão de 2021 e que culminou com a saída de cerca de 800 trabalhadores.

Assim, realizou-se hoje, dia 3 de março, uma reunião para retomar a análise do clausulado, mas atendendo ao avanço do calendário – já no primeiro trimestre de 2022 e sem aumentos salariais de 2021, a atualização das tabelas foi o tema primordial em debate, até porque nas restantes mesas negociais a revisão abrange já os dois anos.

Recorde-se que em junho de 2021, aquando da interrupção das negociações, a proposta do BCP para revisão da tabela e cláusulas de expressão pecuniária era de 0,1% à exceção do subsídio de almoço, que aumentaria para 10€. Estes valores foram de imediato recusados pelos Sindicatos.

Nova proposta

Na reunião de hoje, o BCP propôs o seguinte:

Para 2021: aumento na tabela de 0,5% até ao nível 10, inclusive, e 0,3% para os níveis 11 e seguintes; as cláusulas de expressão pecuniária teriam um aumento de 0,4%.

Para 2022: aumento de 0,9% até ao nível 10, inclusive, e 0,5% para os níveis 11 e seguintes; as cláusulas de expressão pecuniária teriam um aumento de 0,7%.

O MAIS e o SBC afirmaram que ainda assim não podiam aceitar esta proposta, pois fica aquém do que está a ser negociado nas restantes mesas e o já alcançado em outras.

Ambas as partes concordaram que a atualização salarial é urgente, pelo que voltarão a reunir-se na próxima semana com vista à obtenção de um acordo.

As Direções

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