Novo Banco continua plano de reestruturação
Mais saídas de trabalhadores estão planeadas: cerca de 150 através de rescisões e entre 150 a 200 por reformas antecipadas. A informação foi ontem prestada pela administração aos Sindicatos da Febase.
Os Sindicatos da Febase reuniram-se ontem, dia 21 de fevereiro, com o presidente da administração do Novo Banco, a pedido deste.
António Ramalho, Presidente do Conselho de Administração, quis informar que vai dar continuidade ao plano de reestruturação da empresa, iniciado em finais de 2015, e negociado com Bruxelas aquando da aprovação do plano de restruturação do Banco.
Do plano consta a redução de 300 a 350 postos de trabalho, dos quais cerca de 150 através de rescisões por mútuo acordo, aberto a todos os trabalhadores. Nestes casos, o banco propõe indemnizações entre 0,6% e 1,5% da retribuição mensal efetiva, em função da antiguidade do trabalhador.
As restantes saídas previstas no plano serão atingidas através de reformas antecipadas, propostas a trabalhadores com 58 ou mais anos, com a possibilidade de contemplar alguns incentivos
Os Sindicatos da Febase reagiram a esta informação com surpresa e apreensão, pois tinham compreendido que o plano de reestruturação tinha ficado concluído no ano passado.
Venda do Banco
Relativamente ao Novo Banco e face a notícias vindas a público, os Sindicatos da Febase têm sido questionados sobre a sua disponibilidade para participar no aumento do capital social da instituição.
Dada não ser essa a finalidade dos sindicatos e em linha com o que sempre aconteceu, estes sindicatos confinam a sua atividade à defesa dos trabalhadores e entendem que não devem participar no capital social dos bancos, entidades patronais dos seus associados, protegendo assim os recursos que nos confiam e garantindo a sua aplicação nos fins a que se destinam, não os aplicando nem em ações nem em papel comercial.
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