SBC, Mais Sindicato e SBN lembram à administração Santander Totta que lhes assegurou que só haveria saídas do banco por acordo com os trabalhadores. E exigem que cumpra a sua promessa.

Os Sindicatos foram hoje surpreendidos pela nota de imprensa do BST, e subsequentes declarações, de que o banco pretende reduzir o número de trabalhadores, recorrendo a medidas unilaterais – ou seja, a despedimentos.

O Mais, o SBN e o SBC não permitirão ameaças e recorrerão a todos os meios legais e outros para proteger os trabalhadores.
Desde a primeira hora que os Sindicatos acompanham o processo de redução dos quadros de pessoal encetado pelo banco.

Pediram - e conseguiram – que o banco enveredasse pelas reformas, e o banco comprometeu-se a contactar todos os trabalhadores que tivessem mais de 55 anos.

E, ao contrário do insucesso invocado pelo banco, o processo de reformas antecipadas está longe de estar concluído: dos cerca de mil trabalhadores que cumprem os requisitos, nem metade foi contactado.

RMA não aceites

O BST refere já um plano de reestruturação em junho. No entanto, não sabe quantos trabalhadores saíram voluntariamente, ao mesmo tempo que nega a mesma possibilidade a muitos que se pronunciaram favoravelmente. A verdade é que muitos são os que manifestaram interesse em negociar uma rescisão por mútuo acordo (RMA), mas o banco não aceitou.

Trabalhadores há que aceitaram a RMA proposta e já abandonaram o banco; muitos outros pretendem fazer o mesmo se o BST lhes apresentar propostas justas. A solução destes casos está nas mãos do banco…

Mas outros optaram por continuar a trabalhar e assim devem continuar, sem pressões ou ameaças. Os Sindicatos não o aceitarão.

Honrar a palavra dada

O BST comprometeu-se perante o MAIS, o SBN e o SBC que só haveria saídas por acordo com o trabalhador. Exige-se-lhe que honre o compromisso.

Nada justifica que o banco pense sequer em despedimentos, seja sob que forma for – coletivo, por extinção do posto de trabalho, ou qualquer outro subterfúgio.

O comunicado do BST refere uma redução unilateral de 100 a 150 trabalhadores. Seja o que for que isso signifique, o Mais Sindicato, o SBN e o SBC exigem que o banco cumpra o prometido: não haver imposições ou pressões e qualquer medida deve ter o acordo do trabalhador.

Os Sindicatos querem acreditar que o Santander saberá e quererá manter a paz social e tratar os trabalhadores com justiça e dignidade. Se é hoje um grande banco, aos seus trabalhadores o deve.

Se o banco adotar qualquer outro procedimento, o Mais, o SBN e o SBC recorrerão a todos os meios legais e outros para proteger os trabalhadores. Que não fiquem dúvidas.

Os trabalhadores do BST podem contar com o MAIS, o SBN e o SBC.

Aceda AQUI ao comunicado em pdf