A banca manteve-se irredutível na sua proposta de atualização das tabelas em 0,75% e a Febase suspendeu as negociações. A Federação está a decidir medidas a tomar, equacionando, entre outras, a paralisação do setor.
A nona ronda negocial de dia 28 de setembro ditou a suspensão do processo. O Grupo Negociador da Banca não evoluiu na sua posição e a Febase recusou a proposta na mesa.
Na reunião de 18 de setembro houve uma ligeira aproximação entre as partes, mas insuficiente para merecer o acordo da Febase. O Grupo Negociador da Banca propôs um aumento de 0,75% na tabela acrescido de 0,25% através de subsídios. A Federação insistiu nos valores: 1,25% na tabela salarial, um aumento para 9,5€ do subsídio de almoço e um subsídio de natalidade de 750€.
Na reunião negocial de 28 de setembro, o Grupo Negociador da Banca manteve a sua posição, dizendo não ter condições para ir além do proposto, devido ao impacto que o aumento teria nos Fundos de Pensões.
O Grupo Negociador da Febase recusou liminarmente esta visão, socialmente reprovável – por quanto muitos trabalhadores foram empurrados para a reforma para reduzir custos e cujas pensões não tiveram aumentos, ao contrário do regime geral – constituam agora “um problema”.
Deste modo, e face à irredutibilidade da banca, a Febase decidiu suspender as negociações e reunir de imediato um grupo de trabalho, com vista à tomada de posteriores posições, cujo corolário poderá ser a paralisação do setor.
04 | Outubro | 2018
O Secretariado da FEBASE
Leia AQUI o comunicado em .pdf
Publicar um comentário