Respostas Rápidas. O que precisa saber sobre a compra e fusão do Popular com o Santander Totta

O que significa a fusão do Banco Popular com o Santander Totta?

A conclusão da operação de aquisição e incorporação por fusão, hoje formalmente comunicada ao mercado, significa o fim do Banco Popular Portugal enquanto entidade jurídica. Ou seja, todos os seus direitos e obrigações são transferidos para o Banco Santander Totta.

O que acontece à marca Popular?

A marca Popular Portugal será descontinuada e todos os balcões passarão a ter a imagem Santander Totta.

… e aos trabalhadores?

Os colaboradores do Popular Portugal serão integrados nas estruturas do Santander Totta, passando a partir desta data a incorporar os seus valores e a missão de ser um banco cada vez mais “simples, próximo e justo”.

Porque foi vendido o Popular?

Por decisão de Bruxelas. O Banco Central Europeu (BCE) decretou em 06 de junho que o grupo espanhol Banco Popular não era viável e determinou a sua resolução. O também espanhol Santander acordou, comprá-lo pelo preço simbólico de um euro.

Qual o impacto da aquisição para o Santander?

O conselho de administração do Banco Santander fez um aumento de capital no valor de sete mil milhões de euros para garantir o capital e as provisões necessários para que o Banco Popular possa operar com normalidade.

A operação teve implicações em Portugal? Quais?

Sim. A operação teve impacto em Portugal, onde o espanhol Popular detinha o Banco Popular Portugal. Inicialmente, o Santander adquiriu também esta instituição, mas deu a indicação de que ela seria vendida e integrado no Banco Santander Totta, incluindo os seus 1.000 trabalhadores, numa operação interna. Desde então, esperava-se a autorização dos reguladores e supervisores, como o BCE, para que o negócio fosse feito, o que aconteceu hoje.

Quanto custou essa venda?

Não foi divulgado o valor a que o Santander vendeu ao Santander Totta o Banco Popular Portugal.

Que resultados apresenta a integração em Portugal?

O Santander Totta registou um lucro de 331,9 milhões de euros entre janeiro e setembro, mais 13% do que no período homólogo de 2016. Estes resultados não incluíram ainda o Banco Popular Portugal, que nesse período pertencia ao espanhol Santander.

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Créditos
Almerinda Romeira - O Jornal Económico
27 de dezembro de 2017