Número de notas falsas duplica e atinge maior valor desde 2011. Banco central apanhou 7148 notas falsas, mas ressalva que valor é mínimo.
Desde 2011 que não havia tantas notas falsas em circulação, em Portugal, mostram novos dados oficiais relativos ao primeiro semestre deste ano. E no caso da nota de 20, cuidados adicionais: o número de notas apanhadas pelas autoridades atingiu o valor mais alto desde que o euro entrou em circulação.
De acordo com o Banco de Portugal (BdP), “durante o primeiro semestre de 2017, em Portugal, foram retiradas da circulação 7148 notas contrafeitas, mais 3588 notas do que no segundo semestre de 2016”. Esse valor representa um aumento de 72% face aos primeiros seis meses do ano passado, indicam as séries consultadas pelo Dinheiro Vivo.
O Banco Central Europeu (BCE) também atualizou a informação global relativa à zona euro e mostra que Portugal está em contramão. “Na área do euro, foram retiradas de circulação cerca de 331 mil notas de euro contrafeitas” entre janeiro e junho deste ano, valor que é igual ao do primeiro semestre de 2016 e mais baixo face às 353 mil notas falsas detetadas no segundo semestre do ano passado.
O banco central nacional mostra que as notas mais visadas pelos falsificadores continuam a ser a de 20 euros (4426 contrafações) logo seguida da de 50 euros (1834 contrafações). Assim é desde 2013, altura em que a preferência recaiu mais sobre a nota de 50 euros.
Os dados do primeiro semestre mostram um aumento muito pronunciado das falsificações de notas de 20 (subida homóloga de 118%). As 4426 notas contrafeitas referidas são o maior registo desde que o euro iniciou a sua circulação no país, faz 15 anos, à luz das séries cronológicas.
E um reparo especial para o caso das notas de 500 euros. Foram detetadas 120 notas falsas, uma quantidade sete vezes maior do que no mesmo período do ano passado, indicam os dados do BdP.
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Créditos Luis Reis Ribeiro - Dinheiro Vivo 21 de julho de 2017
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