A banca continua a encolher. E uma das faces mais visíveis desse ajustamento é o número de colaboradores que, desde a chegada da troika a Portugal, já levou à saída de mais de 10 mil trabalhadores do setor. Só no último ano, os bancos perderam mais 700 funcionários, o dobro dos balcões que fecharam portas. Apesar da redução substancial do número de colaboradores, o ritmo de saídas tem desacelerado, ao contrário do fecho de agências que continua a aumentar.

A crise financeira deixou marcas no setor bancário nacional. Foi preciso reduzir as estruturas, nomeadamente o número de funcionários e as agências em funcionamento, para diminuir os custos. Cortes que ganharam ainda mais força quando os bancos tiveram de começar a implementar planos de reestruturação definidos com Bruxelas para, como foi o caso da Caixa Geral de Depósitos (CGD), receberem injeções de capital.

Desde 2011, ano que foi marcado pelo pedido de resgate de Portugal à Comissão Europeia, saíram cinco pessoas por dia dos balcões das instituições financeiras. Os bancos perderam, ao todo, 10.630 colaboradores, seja por saídas naturais, acordos por mútuo acordo ou reformas antecipadas, de acordo com a síntese de indicadores do setor bancário da Associação Portuguesa de Bancos (APB). As restruturações em cursos em vários bancos indicam que a tendência de ajustamento do mercado vai continuar nos próximos anos, mas não à mesma velocidade.

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Créditos:
Rita Atalaia - Eco.pt
19 de Abril de 2018