As contas consolidadas de 2016 do grupo Montepio ainda não estão fechadas mas poderão revelar capitais próprios negativos entre 300 e 350 milhões de euros, o que representa um agravamento de pelo menos mais de 200 milhões de euros face ao registado no exercício anterior. O Conselho Geral da associação mutualista (AMMG) vai reunir esta quarta-feira para aprovar o relatório de actividade, não sendo de excluir que a discussão derive para ajustes nas listas candidatas aos órgãos sociais da Caixa Económica Montepio Geral, neste momento “bloqueadas” no Banco de Portugal.
A dimensão final do desequilíbrio do grupo Montepio em 2016, em termos consolidados, pode estar ainda dependente de um facto subsequente que liberte capital, apurou o PÚBLICO. Por facto subsequente, entenda-se um evento que leve a um desinvestimento que liberte capital e ajude a fixar os capitais próprios num montante menos negativo. Por exemplo, a venda de 60% da holding Montepio Seguros aos chineses, CEFC Energy Company Limited, negócio assinado a 27 de Novembro de 2017, mas ainda por concretizar.
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Créditos: Cristina Ferreira - Público 28 de fevereiro de 2018
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