O banco reviu a sua proposta de 0,2% para 0,4% de aumento médio, valor inadmissível que o Mais Sindicato e o SBC imediatamente rejeitaram. Os Sindicatos aguardam ainda este mês uma resposta da CGD para simultaneamente negociar a tabela para 2022.
A segunda reunião de negociação para revisão da tabela e cláusulas de expressão pecuniária da CGD realizou-se na manhã de hoje, dia 7 de dezembro, depois de a primeira, lamentavelmente, só ter decorrido em 4 de novembro.
A CGD continua a reproduzir o que se passa em sede de revisão do ACT do setor bancário, indiferente ao desfecho conhecido: se na primeira reunião propôs também 0,2%, hoje fez o mesmo, avançando com um aumento médio de 0,4% – já rejeitado pelos Sindicatos na negociação do Acordo Coletivo e agora novamente recusado.
Aquém da proposta
MAIS e SBC já tinham divulgado que não aceitariam 0,4% de aumento salarial, mas a CGD foi ainda mais longe no seu desrespeito pelos trabalhadores, tendo o atrevimento de ficar aquém dessa percentagem na sua proposta para alguns níveis. Assim:
- Mínimo de 10 euros para os níveis 1 a 4 inclusive;
- 0,45% para os níveis 5 e 6 inclusive;
- 0,40% para os níveis 7 a 13 inclusive;
- 0,30% a partir do nível 14;
- 0,40% para as cláusulas de expressão pecuniária, com exceção das diuturnidades, que não teriam qualquer aumento.
Revisão para 2022
À semelhança da posição já assumida noutras mesas negociais, os Sindicatos recusaram a proposta e elencaram um conjunto de rúbricas que devem ser valorizadas, de forma a compensar os trabalhadores da CGD.
MAIS e SBC reiteraram ainda a proposta apresentada na primeira reunião, ou seja, que os aumentos da tabela e cláusulas de expressão pecuniária para 2022 fossem já negociados e fechados.
A CGD informou ter registado a proposta dos Sindicatos, adiantando que vai analisá-la e responderá brevemente.
É expectativa do MAIS e do SBC que ainda este mês haja uma resposta favorável da CGD.
As Direções
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