Caro(a) sócio(a)
O banco público reviu a sua posição negocial, propondo agora 0,2% de aumento, ao invés do anterior 0,15% de aumento médio. Mais Sindicato e SBC recusaram liminarmente, como fizeram a propostas semelhantes.
Apesar de várias insistências do MAIS e do SBC, só depois de meses de espera e já quase no fim do ano se realizou, no dia 4 de novembro, a primeira reunião de negociação de revisão do Acordo de Empresa (AE) da CGD para atualização da tabela e cláusulas de expressão pecuniária para 2021.
Na ocasião, ambas as partes justificaram as suas propostas.
A CGD manifestou disponibilidade para rever a sua posição inicial de 0,15% de aumento médio da tabela para 0,2%, à semelhança do que havia sido apresentado pela restante banca em sede de revisão do ACT do setor bancário.
A resposta dos sindicatos foi a expectável: recusaram liminarmente esta proposta, tal como já tinham feito com a restante banca.
Recorde-se que a CGD acabou de apresentar os lucros até setembro, no valor de 429 milhões de euros, um aumento de 9,4% face aos primeiros nove meses de 2020.
Sindicatos avançam para 2022
Atendendo ao atraso no processo para 2021, os Sindicatos transmitiram ainda ser sua intenção negociar já a revisão da tabela salarial e cláusulas de expressão pecuniária para 2022.
Nesse sentido, lembraram as boas práticas anteriores, nomeadamente na última negociação, que permitiu a revisão salarial conjunta de 2019 e 2020, um processo vantajoso para todas as partes e que, consideram, deveria ser repetido na atual revisão.
No final da reunião, as partes concordaram em rever as suas posições e contribuir para que se obtenha um acordo com a maior brevidade possível.
As Direções
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