Presidente do Millennium Atlântico espera fusões no sistema financeiro em Angola
O banqueiro referiu que os bancos terão de ser "mais especializados, financeiramente mais robustos e com maior acesso aos mercados internacionais".
Júlio Lopes, administrador do Banco Caixa Geral Angola, concordou: "Para os bancos pequenos não haverá outra solução senão a fusão para cobrir custos com governança e 'compliance' [cumprimento de regras]".
O Millennium Angola e o BPA oficializaram a fusão em abril para formar o Millennium Atlântico, sendo as sinergias estimadas em 20 milhões de euros.
O principal acionista, o BCP, apontou quando o negócio foi anunciado, a necessidade de "obter condições para crescer em contexto adverso" e, simultaneamente, adaptar-se às implicações decorrentes da alteração da equivalência de supervisão decidida no final do ano passado pela Comissão Europeia relativamente àquele país africano.
Os banqueiros falavam na Conferência "Negócios em Português", organizada pela Câmara de Comércio Portuguesa no Reino Unido, que decorre esta manhã nas instalações da agência Bloomberg e pretende promover oportunidades comerciais e de investimento nos mercados emergentes em crescimento em países lusófonos, em particular em Angola, Moçambique e Brasil.
Dinheiro Digital com Lusa
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Dinheiro Digital 08 de junho de 2016, 14:21, actualizada às 15:27
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