Inquérito/Banif: Notícia da TVI «não tinha pés nem cabeça» – Jorge Tomé
Inquérito/Banif: Notícia da TVI «não tinha pés nem cabeça» – Jorge Tomé O antigo presidente executivo do Banif Jorge Tomé disse hoje que a notícia da TVI de 13 de dezembro de 2015 que avançava a possibilidade do fim do banco «não tinha pés nem cabeça» e foi por si desmentida «categoricamente». “Eu desmenti categoricamente a notícia”, vincou Jorge Tomé, dirigindo-se aos deputados da comissão de inquérito sobre o Banif, onde hoje está a ser ouvido pela segunda vez desde o arranque das audições, em março. Nessa noite de 13 de dezembro, um domingo, Tomé falou com o comentador da TVI António Costa, que já foi ouvido na comissão de inquérito, tal como o diretor de informação da estação televisiva, Sérgio Figueiredo. “António Costa ligou-me dizendo que tinham essa notícia na redação da TVI”, disse o antigo presidente do Banif, acrescentando que a informação “não tinha pés nem cabeça”, e as “várias versões” que a mesma mereceu no rodapé do canal de notícias TVI24 apenas “acirraram” a notícia. A estação de Queluz de Baixo noticiou a 13 de dezembro de 2015 (um domingo à noite) que o Banif ia ser alvo de uma medida de resolução, e tal notícia terá precipitado a corrida aos depósitos, cuja fuga foi próxima de mil milhões de euros na semana seguinte, segundo revelaram no parlamento vários responsáveis. Ao longo da noite houve vários rodapés a passar na TVI24, e o diretor de informação revelou no parlamento que uma carta enviada pelo Banco de Portugal (BdP) para o Ministério das Finanças foi a “peça mais importante” para a elaboração e publicação da notícia sobre a resolução do Banif. “A carta do Banco de Portugal para o Ministério das Finanças foi uma fonte documental, porventura a mais recente” antes da publicação da notícia da TVI sobre a resolução do Banif, uma semana antes de a mesma ser anunciada pelas autoridades, afirmou Sérgio Figueiredo. O responsável, ouvido a 18 de maio na comissão de inquérito, declarou que a notícia não foi desmentida porque, advoga, “estava certa”. O jornalista diz todavia arrepender-se de, nessa noite de 13 de dezembro, um domingo, “não ter interrompido a emissão desportiva” que estava a dar no canal de notícias TVI24, reconhecendo que se poderia “ter aberto um especial de informação, para que o que a estação estava a passar não se limitasse a frases” em rodapés. Jorge Tomé, hoje escutado novamente no parlamento, declarou ainda ter ficado “surpreendido” por no dia 18 de dezembro, após a notícia da TVI, terem chegado propostas para a compra do Banif. “O único contacto que houve foi de António Costa [comentador] para comigo, nessa noite. Depois trocámos SMS. Tentei falar com o dr. Sérgio Figueiredo, que me mandou um SMS, confirmou-me que aquela notícia era a notícia que tinha”, prosseguiu Tomé. No dia seguinte “houve de facto contactos” com o diretor de informação da TVI, mas reconhece Tomé, tais deveram-se “mais à iniciativa dele” que à do gestor. “Disse-lhe que [a notícia] era irresponsável, leviana, e ia ter consequências muito graves. Disse e escrevi”, concretizou Jorge Tomé. A 20 de dezembro do ano passado, o Governo […]
LER MAISRicciardi defende entrada de um grande acionista no Novo Banco
Ricciardi defende entrada de um grande acionista no Novo Banco José Maria Ricciardi considera que a melhor solução para o Novo Banco hoje é, em vez de vendê-lo, capitalizá-lo através de um aumento de capital. A Haitong, banco que lidera, já tem potenciais investidores interessados neste modelo Considero que primeiro devia ser feita uma capitalização do Novo Banco, com um aumento de capital. Mais tarde, far-se-ia uma venda, através de uma oferta pública (IPO) em Bolsa, já com o banco a gerar rentabilidade. É esta a minha opinião”, disse José Maria Ricciardi, presidente da Haitong (ex-BESI) ao Expresso e ao Negócios, em Nova Iorque, durante o Pan European Days. Ricciardi defende então a entrada de um ou mais grandes acionistas no Novo Banco através de um aumento de capital, mantendo-se o Fundo de Resolução durante mais algum tempo, até haver uma dispersão em bolsa. Seria uma solução mais interessante do que vender o banco já, uma vez que fazê-lo agora implica que seja “com um desconto gigantesco”, diz. O aumento de capital, considera, deveria ser feito até ao final do ano. “Numa comparação grosseira defendo para o Novo Banco uma solução semelhante há que se adoptou para TAP, em que o Estado fivou, entraram acionista, com uma gestão privada e capital”, exemplifica. Ricciardi considera que este modelo faria com que o Novo Banco deixasse de ser um banco de transição, adquirindo uma nova marca, reestruturando-se e tornando-se mais rentável. “Nós, Haitong, podemos trazer alguns investidores que poderão estar interessados nesta solução. Sabemos e temos contactos com investidores que numa solução destas poderão apresentar-se como potenciais compradores”, admitiu. E foi mais longe, dizendo mesmo que já há interessados, não quis porém dizer quem. Ricciardi defendeu ainda a existência de uma maior consolidação da banca portuguesa. “Portugal precisa de ter menos bancos, maiores e mais eficientes. É preciso uma reestruturação do sistema financeiro, e essa reestruturação passa por uma maior consolidação bancária”, afirmou. O gestor acha inclusive que a fusão entre o BCP e o Novo Banco é uma possibilidade. Tudo isto, no entanto, implica que haja capital. E Ricciardi sublinha: ou vem do exterior ou de um segundo resgate, e esta última possibilidade está, ao que tudo indica, posta de parte. http://expresso.sapo.pt/economia/2016-06-08-Ricciardi-defende-entrada-de-um-grande-acionista-no-Novo-Banco TIAGO MIRANDA Expresso 08 de junho de 2016, 16:41
LER MAISDívida: Estado espera arrecadar até 1.000 M€ em emissões a cinco e a nove anos
Dívida: Estado espera arrecadar até 1.000 M€ em emissões a cinco e a nove anos O Estado regressa hoje ao mercado e espera arrecadar até 1.000 milhões de euros através de dois leilões de Obrigações do Tesouro (OT) a cinco e a nove anos. Na semana passada, a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) afirmou que a emissão vai ocorrer esta manhã, realizando-se dois leilões de OT, um com maturidade em abril de 2021 e outro em outubro de 2025, com montante indicativo global entre 750 milhões e 1.000 milhões de euros. Esta será a segunda emissão de longo prazo deste trimestre, depois de a 11 de maio o IGCP ter colocado no mercado 1.150 milhões de euros através deste instrumento, embora com uma maturidade diferente (10 anos), com uma taxa de 3,252%. Dinheiro Digital com Lusa http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=249871 Dinheiro digital 08 Junho 2016, 08:16
LER MAISMoody’s revê em baixa notação do Montepio Geral
Moody’s revê em baixa notação do Montepio Geral A agência de notação financeira Moody’s reviu hoje (terça-feira) em baixa o ‘rating’ da Caixa Económica Montepio Geral, bem como a sua perspetiva, que passou de estável para negativa, indica a instituição no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. A revisão em baixa da nota atribuída à capacidade de respeitar os compromissos de longo prazo (depósito e dívida), de b1 para b3, foi justificada com a deterioração da condição geral creditícia do Montepio, designadamente, em termos de riscos e rentabilidade do ativo, que, por junto, se traduziu no enfraquecimento da sua capacidade de absorção de riscos. Apesar da força daquela descida da nota, em dois graus, de b1 para b3, o ‘rating’ da instituição financeira já se encontrava na categoria de investimento especulativo, o designado ‘junk’ (lixo), passando agora do quarto para o sexto nível. http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=249860 Dinheiro Digital / Lusa Dinheiro Digital 08 Junho 2016, 00:12
LER MAISNegociações com Bruxelas para capitalização da Caixa longe de estarem fechadas, diz Centeno
Expresso 07 Junho 2016, 21:28 Negociações com Bruxelas para capitalização da Caixa longe de estarem fechadas, diz Centeno Mário Centeno explicou esta terça-feira em Nova Iorque que antes da capitalização da Caixa Geral de Depósitos, cujos montantes não avançou, há três passos a cumprir O governo apresentou apenas ainda de “forma muito genérica” a proposta de capitalização da Caixa Geral de Depósitos à Direção-Geral da Concorrência e ao mecanismo único de supervisão europeu, disse o ministro das Finanças. Primeiro é preciso a nova administração tomar posse e pôr em marcha o processo industrial da CGD. Mário Centeno explicou esta terça-feira em Nova Iorque que antes da capitalização da Caixa, cujos montantes não avançou, há três passos a cumprir. E explicou quais: “Tem de haver um novo conselho de administração, que ainda está a ser finalizado”. “Tem de ser apresentado um novo modelo de governação do banco”. E tem de “ser introduzido um novo plano industrial”, no âmbito do qual a Caixa tem de ser colocada ao serviço da economia portuguesa. “Estamos em negociações e em discussão com a Comissão Europeia. São estas as condições em que a capitalização será feita. Esse processo ainda não está terminado. Foi feita uma apresentação muito genérica à Direçã-Geral da Concorrência e ao mecanismo único de supervisão de todos estes problemas”, disse o ministro das Finanças à margem do Pan European Days, uma mostra de empresas da Euronext em Nova Iorque. Centeno não se comprometeu com prazos nem com os montantes de injeção de capital, que terão de ser aprovados por Bruxelas. A comunicação social tem falado em 4000 milhões de euros. Centeno não avançou com uma data para a tomada de posse da nova administração, mas elogiou António Domingues, o novo presidente. “António Domingues tem uma experiência assinalável e vai liderar o projeto da Caixa numa lógica de mercado e profissional”, sublinhou. O objetivo é que a capitalização do banco público seja feita numa ótica de mercado e não tenha impacto no défice, defendeu o governante. Mas tudo está ainda dependente das características da operação. http://expresso.sapo.pt/politica/2016-06-07-Negociacoes-com-Bruxelas-para-capitalizacao-da-Caixa-longe-de-estarem-fechadas-diz-Centeno LUIS BARRA | 07.06.2016 às 21h28
LER MAISAmericanos fazem perguntas ao IGCP sobre a banca portuguesa
Jornal de Negócios 07 Junho 2016, 16:34 Americanos fazem perguntas ao IGCP sobre a banca portuguesa Nos vários encontros que a presidente do IGCP, Cristina Casalinho, tem tido em Nova Iorque, há três temas que suscitam mais dúvidas. Um deles é a situação do sector bancário. Além das empresas portuguesas e do ministro das Finanças, Nova Iorque também recebeu, nos últimos dias, a presidente do IGCP, a agência que gere a dívida pública portuguesa. Cristina Casalinho tem estado, por isso, em encontros com investidores americanos. O sector bancário é um dos três temas que mais interesse tem suscitado nestas reuniões que a presidente do IGCP tem mantido, segundo disse Cristina Casalinho aos jornalistas à margem dos Pan European Days, que se realizam no edifício do Société Générale em Nova Iorque. O interesse dos americanos ocorre num momento em que a Caixa Geral de Depósitos aguarda uma injecção de capital que poderá ascender a 4 mil milhões de euros. Também o Novo Banco está à venda, procurando a entrada de capital de novos investidores. Não só: o BCP enfrenta uma forte pressão do mercado, também com especulação sobre eventuais necessidades de capital, sobretudo se entrar em consolidação com o Novo Banco. Mas nem só de banca se fazem estes encontros. Segundo Cristina Casalinho, além da situação do sector bancário, os investidores americanos com que se tem reunido também colocam questões sobre o crescimento económico e ainda sobre os planos de financiamento do IGCP. Na semana em que Casalinho está nos EUA, Portugal volta aos mercados com a reabertura de duas novas linhas que Casalinho explica que vão “satisfazer uma procura especial” pelas maturidades (cinco e nove anos). http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/detalhe/americanos_fazem_perguntas_ao_igcp_sobre_a_banca_portuguesa.html DIOGO CAVALEIRO | diogocavaleiro@negocios.pt | 07 Junho 2016, 16:34
LER MAISAcordo na convenção coletiva
Acordo na convenção coletiva Após quatro anos de negociações, Febase e instituições de crédito chegam a acordo de princípio sobre a nova versão do ACT. Para a assinatura final, o documento terá de ser aprovado pelos órgãos próprios dos Sindicatos e da Federação. Eis as principais novidades do Acordo Coletivo. Os bancários estiveram em risco de ficar sem convenção coletiva. Face à denúncia do ACT pelas instituições de crédito (IC), se as partes não chegassem a entendimento a alternativa era a caducidade do Acordo, ficando os trabalhadores da banca sem qualquer outra proteção legal que as normas do Código do Trabalho. Devido à persistência e firmeza dos Sindicatos da Febase ao longo de cerca de seis dezenas de reuniões com o grupo negociador das IC – com permanente troca de propostas e contrapropostas – foi possível romper a intenção de impor uma convenção de direitos mínimos – expressa na Proposta Negocial Global da banca – e alcançar um novo ACT, cujas principais novidades se divulgam. Caducidade No caso de caducidade do ACT, além do previsto na lei, fica assegurado: – Atualização das pensões de reforma e sobrevivência pela mesma percentagem da tabela salarial dos trabalhadores no ativo; – Plano Complementar de Pensões de Contribuição Definida. Vigência, denúncia e revisão – Todas as cláusulas de expressão pecuniária, pensões de reformas e sobrevivência, bem como a tabela salarial e contribuições para os SAMS serão aumentados com efeitos a janeiro de cada ano e pela mesma percentagem da tabela salarial. Promoções – A percentagem anual das promoções por mérito aumenta para 16% (hoje 15%); – Acaba o direito às promoções por antiguidade, tendo-se conseguido assegurar o direito à próxima promoção para todos que a ela ainda tiverem direito (que se encontrem até ao nível 9) e cuja sua última promoção tenha ocorrido até à data de 31/12/2014. Avaliação de desempenho – Foi criada uma cláusula de avaliação de desempenho, que não existia. Determinação da antiguidade – Mantém-se o conceito de contagem da antiguidade para efeitos de Segurança Social/reforma, diuturnidades e cálculo do prémio de antiguidade já vencido. Diuturnidades – Mantêm-se as atuais diuturnidades; – São atualizadas na mesma percentagem da tabela salarial e na mesma data. Mobilidade geográfica – Passa a ter-se como referência não só os concelhos do local de trabalho e da residência, mas também o tempo de viagem em transportes públicos ou viatura disponibilizada pela instituição, que não poderá ultrapassar uma hora em cada sentido de e para a residência; – Conquistou-se a consagração contratual de um valor compensatório para os trabalhadores que sejam transferidos para fora do concelho no valor de 12,5 cêntimos por Km. Tabela salarial – O aumento na tabela salarial será de 0,75% em 2016 e igual percentagem em 2017; – A tabela salarial e cláusulas de expressão pecuniárias têm efeitos a 1 de janeiro de cada ano. Registo trabalho – É obrigatório o registo do tempo de trabalho, em que conste a hora de entrada e saída do local de trabalho; – O período de trabalho é, em regra, de segunda a sexta-feira, entre […]
LER MAISSBC não tolera ameaças
O SBC teve conhecimento que, com frequência, hierarquias intermédias das Instituições Bancárias têm abusado do seu estatuto exercendo uma forte coação sobre os trabalhadores. …quem falhar está “morto” …têm, mesmo, a ousadia de escrever… Este discurso, tem como objectivo principal o de coagir os trabalhadores a adoptarem procedimentos que, a maior parte das vezes, ofendem princípios éticos e deontológicos que devem nortear a atividade do setor bancário. Independentemente da sua forma, escrita ou oral, o SBC nunca deixará de denunciar todas e quaisquer ocorrências, desta natureza, que venham ao seu conhecimento. O Sindicato dos Bancários do Centro quer tornar claro e reforçar perante os trabalhadores e o público em geral, que não admitirá concessões no âmbito dos deveres deontológicos próprios de um setor bancário moderno e competente onde os trabalhadores prestarão sempre um aconselhamento consciencioso e adequado ao perfil do seu cliente. O Sindicato dos Bancários do Centro irá acompanhar esta situação, com preocupação e rigor exigindo, sempre que necessário, dos conselhos de administração das instituições de crédito uma atuação concreta e correctiva. Dessas acções correctivas, adotadas para a erradicação deste tipo de comportamentos, deverá ser, sempre, dado conhecimento às estruturas representativas dos trabalhadores. Coimbra, 3 de Junho de 2016 Sindicato dos Bancários do Centro A Direcção 02 – SBC não tolera ameaças
LER MAISOitante nega despedimento coletivo
A administração da empresa-veículo garantiu ontem aos Sindicatos da Febase que não existe qualquer intenção de proceder a um despedimento coletivo. Os Sindicatos da Febase reuniram-se na tarde ontem, dia 12 de maio, com a administração da Oitante, tendo como objetivo fazer uma análise da atual situação laboral na empresa, sobretudo face às declarações do seu presidente na comissão parlamentar de inquérito ao caso do ex-Banif. No encontro, solicitado pela Federação, os responsáveis pela empresa-veículo asseguraram aos Sindicatos que a Oitante não tem intenção de proceder a qualquer despedimento coletivo, razão por que está empenhada em encontrar soluções alternativas. Pelo contrário, o seu objetivo – tal como o dos Sindicatos – é manter o maior número possível de postos de trabalho e por um prazo tão dilatado quanto seja exequível. E nesse sentido foi reafirmado o propósito da Oitante de subscrever o ACT do setor bancário, neste momento em negociações finais. Por outro lado, a administração adiantou que pretende iniciar um plano de rescisões por mútuo acordo de adesão voluntária, aberto a todos os trabalhadores que desejem candidatar-se. As condições, que aguardam autorização da tutela, deverão ser idênticas às praticadas em processos anteriores. Os trabalhadores da Oitante podem contar com o apoio dos Sindicatos da Febase. Qualquer alteração da situação laboral deve ser devidamente ponderada e para isso podem recorrer aos serviços jurídicos gratuitos dos respetivos Sindicatos. 13 – Oitante nega despedimento coletivo
LER MAISContratação domina Secretariado da Febase
As negociações do ACT do setor bancário foram o principal ponto de debate na reunião desta manhã, onde também se apelou novamente à criação de um sindicato único. O Secretariado da Febase reuniu-se na manhã de dia 27 de abril, tendo a negociação coletiva e o sindicato único como principais temas da ordem de trabalho. Paulo Alexandre, coordenador do grupo negociador da Febase, fez o ponto de situação das negociações do ACT do setor bancário, revelando alguma estranheza pelo facto de a reunião agendada para 26 de abril ter sido suspensa a pedido das instituições de crédito. Em relação às principais matérias em divergência – nomeadamente SAMS e avaliação por mérito –, Paulo Alexandre afirmou que ainda não foi possível chegar a um acordo uma vez que é necessário esclarecer alguns pontos, mostrando-se preocupado com o arrastar da situação. Sobre o setor segurador, António Carlos afirmou que estão em curso os atos preparatórios para que mais instituições possam assinar o ACT. Ainda na contratação coletiva, o presidente do SISEP revelou que já foram marcadas as reuniões iniciais para as conversações com o grupo AXA, no sentido de ser celebrado um Acordo de Empresa. Sindicato Único Da ordem de trabalhos constava também um ponto sobre o sindicato único. Delmiro Carreira, coordenador da Comissão de Estatutos, revelou que não houve praticamente avanços significativos desde a última reunião afirmando, no entanto, que a aprovação da generalidade dos artigos está praticamente concluída. Em relação a este tema, foram várias as vozes que se fizeram ouvir no sentido de apelar à rápida resolução deste processo, uma vez que um sindicato único é essencial para continuar a defender da melhor maneira os trabalhadores do setor financeiro. Na parte dedicada às informações, Carlos Marques informou que o documento entregue na UGT sobre uma discriminação positiva entre trabalhadores sindicalizados e não sindicalizados foi bem acolhida pelo secretário-geral, tendo Carlos Silva feito referência ao mesmo nas suas últimas intervenções. 28-04-2016 Contratação domina Secretariado da Febase
LER MAISBST exclui despedimento colectivo
A administração do Santander Totta garantiu hoje aos Sindicatos da Febase que rejeita qualquer hipótese de despedimento coletivo no banco. Os Sindicatos da Febase reuniram-se ao final da manhã de hoje, dia 15 de abril, com a administração do Banco Santander Totta (BST). O encontro, solicitado pela Federação, teve como objetivo analisar a situação dos trabalhadores face à compra do ex-Banif. Perante as notícias divulgadas sobre o Santander em Espanha, os Sindicatos quiseram saber como a situação do grupo no país vizinho poderia ter consequências em Portugal. A administração do BST foi clara ao afirmar que não está na sua perspetiva efetuar qualquer despedimento coletivo em Portugal. Até porque, adiantou, o BST funciona autonomamente do grupo em Espanha. No entanto, vai prosseguir o processo de reestruturação da instituição, nos moldes em que tem decorridos nos últimos anos. Relativamente aos trabalhadores oriundos do ex-Banif, estes pertencem já ao quadro do Santander Totta e como tal são tratados. Por outro lado, a administração admitiu a possibilidade de que, embora pontualmente, o banco vir a contratar alguns trabalhadores da empresa-veículo Oitante cujas competências sejam úteis à instituição. Os associados podem contar com os Sindicatos da Febase para defendê-los. Em qualquer situação ou perante qualquer dúvida, os serviços jurídicos respetivos estão sempre disponíveis para prestar o apoio necessário. 12 – BST exclui despedimento colectivo
LER MAISBankinter pretende aderir ao ACT
Os responsáveis do banco espanhol em Portugal manifestaram hoje aos Sindicatos da Febase a sua intenção de que a instituição subscreva o ACT atualmente em negociação. Por solicitação do Bankinter, os três Sindicatos dos Bancários da Febase reuniram-se esta tarde, dia 13 de abril, com os administradores do banco em Portugal. O objetivo da reunião foi apresentar o grupo espanhol e a sua estratégia para Portugal, realçando a relevância que o banco presta à relação com os trabalhadores e os sindicatos. A Febase congratulou-se com essa posição, sublinhando ambicionar que ela produza efeitos e os resultados sejam frutuosos para todas as partes. Nesse sentido, manifestou a sua disponibilidade para analisar em conjunto qualquer assunto relacionado com os trabalhadores. Os Sindicatos aproveitaram a ocasião para defender a importância de o Bankinter subscrever o ACT do setor bancário atualmente em fase final de negociações, ao que os responsáveis do banco manifestaram a sua intenção de fazê-lo após o final do processo negocial. Recorde-se que o Bankinter comprou ao Barclays a operação a retalho em Portugal (área comercial), o que implicou a manutenção de todos os trabalhadores adstritos aos balcões e os que asseguram as operações de back-office associados ao negócio. 11 – Bankinter pretende aderir ao ACT
LER MAISRevisão do ACT acelera
Febase e IC aumentam esforço para chegar a um acordo de princípio até ao final de abril. A sessão de ontem foi mais um passo nesse sentido. Os grupos negociadores das instituições de crédito (GNIC) e da Febase (GNF) reuniram-se novamente ontem, dia 12 de abril, com o objetivo de alcançar um entendimento nas matérias ainda discordantes. Nesse âmbito, o GNIC manifestou o seu acordo à redação proposta pela Febase para algumas cláusulas, nomeadamente sobre a vigência, denúncia e revisão do ACT; deslocações; acréscimo de falhas; diuturnidades; retribuição de vigilantes e guardas; e acidentes de trabalho e doenças profissionais. Pelo contrário, continuam ainda pendentes de concordância entre as partes matérias como a avaliação de desempenho e o exercício da atividade sindical. Na reunião de ontem uma nova proposta foi apresentada. Trata-se do adiamento por um mês, de janeiro para fevereiro de 2017, da entrada em vigor do modelo per capita da contribuição das IC para o SAMS, mantendo-se o acordo de princípio. A próxima sessão ficou agendada para dia 19, comprometendo-se os grupos negociadores a formularem novas redações para as cláusulas discordantes e a trocarem propostas antes da reunião. 10 – Revisão do ACT acelera
LER MAISNovo ACT próximo do acordo
Febase e IC estão na fase final das negociações sobre a revisão total da convenção coletiva. O momento é de procurar entendimento nas últimas questões pendentes. Depois de quase quatro anos de intensas negociações, a Febase e as instituições de crédito (IC) subscritoras da convenção coletiva do setor bancário estão prestes a concluir o processo. Na sessão de ontem, 31 de março, as partes estiveram a debater alguns temas ainda pendentes para o acordo de princípio final. Quando tal acontecer, o documento será submetido à apreciação e votação dos órgãos próprios das estruturas sindicais. O objetivo da Febase e das IC é chegar ao texto final durante este mês de abril. Entre as matérias ainda em discussão, chegou-se ontem a entendimento em algumas. São exemplo: – os valores das ajudas de custo nas deslocações em Portugal e no estrageiro; – a determinação da antiguidade, ou seja, data da última promoção por antiguidade como referência para o cálculo da seguinte, de forma a não defraudar a expectativa dos trabalhadores visto que do novo ACT só constarão promoções por mérito. Foi acordado que será o dia 31 de dezembro de 2014; – no caso de férias interpoladas, o número mínimo de dias seguidos gozados foi reduzido para dez; – relativamente ao SAMS, será finalmente retirado o advérbio “enquanto”, que desde a sua constituição faz depender a existência dos serviços médico-sociais dos bancários da criação do Serviço Nacional de Saúde – o que até agora tem deixado a porta aberta para que qualquer banco possa terminar com a sua contribuição para o SAMS . O novo n.º 1 da cláusula acaba com esta conexão. Matérias pendentes Para as partes chegarem a um acordo final, é preciso encontrar soluções para alguns temas ainda discordantes. Depois da sessão de ontem, ficaram por resolver principalmente três questões: avaliação de desempenho, percentagem do aumento na tabela salarial e cláusulas de expressão pecuniária e exercício da atividade sindical. Quanto à avaliação de desempenho, as IC continuam renitentes à inclusão no ACT de uma cláusula sobre o tema. Pelo contrário, a Febase considera-o fundamental, dada a importância de assegurar a transparência num processo com implicação nas promoções por mérito, que será o único critério para a progressão na carreira. Na reunião, a Federação deixou claro que esta matéria é para os sindicatos um ponto de honra, sob pena de a sua não-aceitação criar sérias dificuldades para a conclusão de um acordo. Por outro lado, os 0,75% de aumento salarial em cima da mesa é considerado insuficiente pela Febase, que gostaria de ver esta percentagem subir. Por fim, a questão dos trabalhadores requisitados para integrarem as estruturas sindicais também está pendente, sobretudo no que diz respeito às instituições onde a representação sindical é menor. A Federação ficou de apresentar nova proposta numa próxima sessão. A troca de propostas escritas para dirimir as discordâncias continuará até à sessão seguinte, agendada para 12 de abril. Depois de resolvidas todas as divergências ainda presentes, um grupo restrito com elementos de ambas as partes iniciará um intenso trabalho de revisão e numeração do clausulado, para que o documento final possa ser apresentado. 09 […]
LER MAIS1º DE MAIO
1º DE MAIO Car(a)o Colega: O 1º de Maio deste ano decorre num momento difícil da sociedade portuguesa, dos trabalhadores e dos pensionistas em particular. A luta pela negociação colectiva, por melhores salários e pensões e o combate às desigualdades merece a prioridade e mobilização de todos. O nosso Sindicato tem vindo a fazer um esforço na manutenção de algumas políticas de apoio, procurando minimizar as dificuldades que se abatem sobre os nossos sócios. Por tudo isto é importante a mobilização da Classe na defesa dos seus direitos e no reforço da capacidade reivindicativa dos Sindicatos. Por isso, a Direcção do SBC em articulação com os restantes sindicatos da FEBASE e a UGT, estão empenhados numa forte mobilização para que este Dia do Trabalhador se traduza numa grandiosa jornada de luta, que vai ter lugar em Viseu, no Pavilhão Multiusos da Feira de S. Mateus. LANÇAMOS UM FORTE APELO A TODOS OS NOSSOS ASSOCIADOS PARA UMA PARTICIPAÇÃO EFECTIVA NESTAS COMEMORAÇÕES DO DIA DO TRABALHADOR. TODOS UNIDOS NA LUTA PELO EMPREGO NA DEFESA DA NEGOCIAÇÃO COLECTIVA NO COMBATE À DESREGULAMENTAÇÃO LABORAL PELO AUMENTO DE SALÁRIOS E PENSÕES POR UM SINDICALISMO RESPONSÁVEL TODOS AO 1º DE MAIO Os responsáveis pela Organização Aníbal Ribeiro Carlos Bicho Nota: Os contactos, para efeitos logísticos que se prendem com o transporte e o almoço, devem ser dirigidos, até ao dia 22 de Abril, aos Secretariados das Secções Regionais – Coimbra (914959477), Guarda (914959215), Leiria (917887671) e Viseu (917887672), ou ao Gabinete de Apoio à Direcção, por mail (gab.apoio@sibace.pt), telefone (239854880), ou fax (239854889).
LER MAISNovo Banco considerado empresa em reestruturação
O ministro Vieira da Silva garantiu esta manhã à Febase e à UGT que a instituição será considerada empresa em reestruturação, permitindo assim alargar a quota de trabalhadores com direito a subsídio de desemprego. Rui Riso e Carlos Silva, em representação da Febase e da UGT, reuniram-se esta manhã com o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social para debater a situação do Novo Banco. Na ocasião, Vieira da Silva garantiu que o banco será considerado empresa em reestruturação, de acordo com as normas da legislação em vigor. Com a lei impõe, o processo foi requerido e será apreciado pelo Governo, depois de ouvidos os parceiros sociais. O reconhecimento do estatuto de empresa em reestruturação é de toda a importância para os funcionários do banco, pois permite o alargamento do número de trabalhadores que podem aceder ao subsídio de desemprego se decidirem rescindir o contrato de trabalho. Além da relevância que a questão assume em termos de rendimento para os trabalhadores que deixarem a instituição, soma-se também o facto de o período de subsídio de desemprego ter efeitos na contagem de tempo para a reforma. 08 – Novo Banco considerado empresa em reestruturação
LER MAISPRIMAVERA NO THE YEATMAN*****
SFP094 – PRIMAVERA NO YEATMAN***** PREÇO SÓCIO SBC – desde €261,90 Preço não sócio – desde €270,00 Programa HOTEL The Yeatman Relais & Chateaux Hotel CATEGORIA Hotel 5 estrelas LOCALIDADE Vila Nova de Gaia, Portugal PACOTE 3 Dias / 2 Noites Programa: 1 a 30 Abr EXCETO ÉPOCAS ESPECIAIS (páscoa) INCLUI: – 02 Noites de alojamento com pequeno-almoço buffet servido na sala The Orangerie; – 01 Cocktail por pessoa servido no Dick’s Bar; – Acesso à piscina exterior, piscina interior panorâmica, ginásio e área de bem-estar do Spa; – Desconto de 20% em tratamentos no Spa Vinothérapie Caudalie do The Yeatman (exceto curas e rituais); – Parque de estacionamento gratuito; – Late check-out (mediante disponibilidade). Descrição: A 5 minutos da Estação General Torres e a 10 do rio Douro, o Hotel Yeatman, um Hotel vínico de luxo, está convenientemente localizado em Vila Nova de Gaia, perto das caves do vinho do Porto. Os oitenta e dois quartos e suites, cada um com um amplo terraço privado e vistas impressionantes sobre o rio, estão confortavelmente equipados com telefone, cofre, mini-bar, Tv Lcd, acesso gratuito à internet, entre outros. O hóspede poderá ainda usufruir da piscina exterior e interior, jardins, ginásio, Spa, salas de reuniões bem como um kids club, bar e restaurante onde a cozinha portuguesa pode ser saboreada com um bom vinho.
LER MAISBANKINTER MANTÉM CONDIÇÕES LABORAIS DO BARCLAYS
Face às dúvidas suscitadas pela documentação distribuída pelo Barclays, os Sindicatos da Febase reuniram-se, a meio da tarde de hoje, dia 11 de março, com a DRH do banco inglês. Nesta reunião, os Sindicatos tiveram oportunidade de esclarecer as dúvidas que têm surgido. Entre as informações prestadas foi revelado que o Bankinter tem a firme intenção de subscrever o ACT do setor bancário. O banco espanhol comprometeu-se também a manter as condições de trabalho atualmente em vigor no Barclays. Relativamente ao Fundo de Pensões, foi dada a garantia de que será mantido nos exatos termos em vigor. Perante estas informações, os Sindicatos da Febase estão em condições de afirmar que, se essa for a vontade dos trabalhadores, nada têm a opor à aceitação da transferência do Fundo de Pensões do Barclays para o do Bankinter, a criar. Para quaisquer esclarecimentos, os trabalhadores devem contactar os respetivos Sindicatos, que, como sempre, estão totalmente disponíveis para apoiar os sócios.
LER MAISStock da Cunha faz “dança de cadeiras” na gestão do Novo Banco
Com a devida vénia, transcrevemos artigo publicado na edição de hoje do Dário Económico. Filipe Alves – filipe.alves@economico.pt 2016-03-09 Jorge Cardoso assume área de risco de crédito e ‘side bank’. Francisco Cary é o novo CFO. Os pelouros foram redistribuídos na administração do Novo Banco, para reforçar a área operacional e preparar o processo de venda. Ao que o Económico apurou, Jorge Cardoso deixa as funções de administrador-financeiro (CFO), para assumir a responsabilidade pelo risco de crédito e pelo chamado ‘side bank’, que agrega os activos não-estratégicos que o Novo Banco pretende vender. Por sua vez, Francisco Cary é o novo CFO do Novo Banco, Vítor Fernandes assume a área de empresas e José João Guilherme mantém a banca de retalho e passa a ser responsável também pelo ‘private banking’. Já Francisco Vieira da Cruz mantém os pelouros jurídico e de recursos humanos. As alterações nos pelouros foram ontem comunicadas aos colaboradores do Novo Banco mas, até ao fecho da edição, não foi possível obter esclarecimentos de fonte oficial da instituição. Com estas mudanças, Jorge Cardoso passa a acompanhar de perto o processo de venda do Novo Banco, bem como dos activos não-estratégicos incorporados no chamado ‘side bank’, que tem activos no valor de 17 mil milhões de euros. No âmbito do plano de reestruturação acordado com a Direcção Geral da Concorrência da União Europeia (DG Comp), estes activos deverão ser alienados pelo Novo Banco. Entretanto, o processo de venda do próprio Novo Banco está em marcha. Tal como o Económico noticiou na terça-feira, o Banco de Portugal (BdP) vai realizar um ‘roadshow’ pelas principais praças financeiras da Europa e da América do Norte, na segunda quinzena de Março, com vista a atrair investidores. O plano do supervisor contempla duas opções: a venda directa a investidores institucionais – grandes bancos europeus ou fundos internacionais – ou a dispersão de capital em bolsa, numa operação que poderá arrancar até ao próximo mês de Julho. Nos últimos meses, o BdP tem mantido contactos informais com vários potenciais interessados na compra do Novo Banco, incluindo grandes bancos espanhóis como o Santander ou o CaixaBank (que só estará disponível para concorrer ao Novo Banco através do BPI e se, entretanto, conseguir controlar este último). Os contactos com potenciais investidores vão passar agora para outro nível, mais formal e institucional, prevendo-se que o rumo a tomar seja definido até Junho, altura em que será divulgado o caderno de encargos. A nova tentativa de venda do Novo Banco terá lugar sem as incertezas e os riscos que obrigaram ao cancelamento do primeiro concurso de alienação, apesar de o banco continuar no ‘vermelho’, após o prejuízo recorde de quase mil milhões de euros em 2015. O perímetro de activos do Novo Banco está fechado e as necessidades de capital estão resolvidas (após a polémica decisão de transferir dívida sénior para o BES “mau”), enquanto o risco de litigância ficará a cargo do Fundo de Resolução. 09 – Stock da Cunha faz dança de cadeiras na gestão do Novo Banco
LER MAISCinco coisas que os reguladores querem mudar nos produtos de risco
Com a devida vénia, transcrevemos artigo publicado na edição de hoje do Jornal de Negócios on line. Cinco coisas que os reguladores querem mudar nos produtos com risco ANDRÉ VERÍSSIMO | averissimo@negocios.pt, PAULO MOUTINHO | paulomoutinho@negocios.pt 05 Março 2016 Perante a constatação da existência de práticas abusivas na venda de produtos financeiros com risco, os reguladores avançam com propostas de alteração à sua comercialização. Conheça-as. O Banco de Portugal, a CMVM e a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões querem travar a comercialização abusiva de produtos de aforro e investimento. Foi nesse sentido que criaram um grupo de trabalho que tem já em cima da mesa algumas propostas que visam proteger os investidores de produtos com risco. Conheça-as. 1 – “Poupança” e “aforro” só em produtos sem risco O Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF), que reúne os três supervisores, defende que termos como “poupança” e “aforro” não devem constar na designação comercial de produtos de investimento em que exista risco de perda de capital para os investidores. Além disso, os produtos financeiros com risco de perda de capital devem incluir ainda um alerta nos documentos de informação. “Este produto não é um depósito, pelo que não está coberto por um fundo de garantia de depósitos”, é a nota que os reguladores querem ver impressa nas fichas informativas. 2 – Cruz não vai chegar. É preciso escrever que quer subscrever Actualmente, a subscrição de um qualquer produto financeiro pode ser feita assinalando uma cruz. Mas isso poderá mudar. É essa a intenção do CNSF. A aquisição de produtos de investimento de maior risco deve envolver uma manifestação expressa de vontade do cliente, através de uma declaração manuscrita da vontade de contratar. Essa declaração deverá, na perspectiva dos reguladores, levar a uma maior consciencialização do investimento que está a ser realizado. 3 – Gestores diferentes para produtos diferentes O grupo de trabalho criado pelo CNSF defende que a área de prestação de serviços de consultoria para investimento e gestão de carteiras esteja separada da actividade de mera venda de instrumentos financeiros. Ou seja, na prática pretende-se que a pessoa que está atrás do balcão de uma qualquer instituição financeira não possa oferecer aos clientes todo o tipo de produtos, com ou sem risco. Deve haver uma separação de funções. E terá de haver formação para esses funcionários. Há necessidade de “assegurar requisitos sólidos de formação e qualificação de todos colaboradores” que prestem informação ou comercializem os produtos financeiros, refere o comunicado do CNSF. 4 – Público-alvo do produto tem de estar pré-definido O grupo de trabalho defende que sejam implementados procedimentos pré-definidos na comercialização de produtos financeiros em que haja risco de perda de capital. Entre esses procedimentos está a definição prévia do público-alvo, de forma a que não sejam vendidos a quem não se destinam. A este respeito propõe-se ainda que a aprovação dos produtos pelas áreas de “compliance” possa ser feita em condições de independência. 5 – Remuneração dos colaboradores independente da venda de produtos O CNSF pretende evitar que as políticas de remuneração dos gestores de conta ou outros profissionais que contactem com […]
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