Junho 7, 2016

Negociações com Bruxelas para capitalização da Caixa longe de estarem fechadas, diz Centeno

Expresso 07 Junho 2016, 21:28 Negociações com Bruxelas para capitalização da Caixa longe de estarem fechadas, diz Centeno Mário Centeno explicou esta terça-feira em Nova Iorque que antes da capitalização da Caixa Geral de Depósitos, cujos montantes não avançou, há três passos a cumprir O governo apresentou apenas ainda de “forma muito genérica” a proposta de capitalização da Caixa Geral de Depósitos à Direção-Geral da Concorrência e ao mecanismo único de supervisão europeu, disse o ministro das Finanças. Primeiro é preciso a nova administração tomar posse e pôr em marcha o processo industrial da CGD. Mário Centeno explicou esta terça-feira em Nova Iorque que antes da capitalização da Caixa, cujos montantes não avançou, há três passos a cumprir. E explicou quais: “Tem de haver um novo conselho de administração, que ainda está a ser finalizado”. “Tem de ser apresentado um novo modelo de governação do banco”. E tem de “ser introduzido um novo plano industrial”, no âmbito do qual a Caixa tem de ser colocada ao serviço da economia portuguesa. “Estamos em negociações e em discussão com a Comissão Europeia. São estas as condições em que a capitalização será feita. Esse processo ainda não está terminado. Foi feita uma apresentação muito genérica à Direçã-Geral da Concorrência e ao mecanismo único de supervisão de todos estes problemas”, disse o ministro das Finanças à margem do Pan European Days, uma mostra de empresas da Euronext em Nova Iorque. Centeno não se comprometeu com prazos nem com os montantes de injeção de capital, que terão de ser aprovados por Bruxelas. A comunicação social tem falado em 4000 milhões de euros. Centeno não avançou com uma data para a tomada de posse da nova administração, mas elogiou António Domingues, o novo presidente. “António Domingues tem uma experiência assinalável e vai liderar o projeto da Caixa numa lógica de mercado e profissional”, sublinhou. O objetivo é que a capitalização do banco público seja feita numa ótica de mercado e não tenha impacto no défice, defendeu o governante. Mas tudo está ainda dependente das características da operação. http://expresso.sapo.pt/politica/2016-06-07-Negociacoes-com-Bruxelas-para-capitalizacao-da-Caixa-longe-de-estarem-fechadas-diz-Centeno LUIS BARRA | 07.06.2016 às 21h28

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Junho 7, 2016

Americanos fazem perguntas ao IGCP sobre a banca portuguesa

Jornal de Negócios 07 Junho 2016, 16:34 Americanos fazem perguntas ao IGCP sobre a banca portuguesa Nos vários encontros que a presidente do IGCP, Cristina Casalinho, tem tido em Nova Iorque, há três temas que suscitam mais dúvidas. Um deles é a situação do sector bancário. Além das empresas portuguesas e do ministro das Finanças, Nova Iorque também recebeu, nos últimos dias, a presidente do IGCP, a agência que gere a dívida pública portuguesa. Cristina Casalinho tem estado, por isso, em encontros com investidores americanos. O sector bancário é um dos três temas que mais interesse tem suscitado nestas reuniões que a presidente do IGCP tem mantido, segundo disse Cristina Casalinho aos jornalistas à margem dos Pan European Days, que se realizam no edifício do Société Générale em Nova Iorque. O interesse dos americanos ocorre num momento em que a Caixa Geral de Depósitos aguarda uma injecção de capital que poderá ascender a 4 mil milhões de euros. Também o Novo Banco está à venda, procurando a entrada de capital de novos investidores. Não só: o BCP enfrenta uma forte pressão do mercado, também com especulação sobre eventuais necessidades de capital, sobretudo se entrar em consolidação com o Novo Banco. Mas nem só de banca se fazem estes encontros. Segundo Cristina Casalinho, além da situação do sector bancário, os investidores americanos com que se tem reunido também colocam questões sobre o crescimento económico e ainda sobre os planos de financiamento do IGCP. Na semana em que Casalinho está nos EUA, Portugal volta aos mercados com a reabertura de duas novas linhas que Casalinho explica que vão “satisfazer uma procura especial” pelas maturidades (cinco e nove anos). http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/detalhe/americanos_fazem_perguntas_ao_igcp_sobre_a_banca_portuguesa.html DIOGO CAVALEIRO | diogocavaleiro@negocios.pt | 07 Junho 2016, 16:34

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Junho 7, 2016

Acordo na convenção coletiva

Acordo na convenção coletiva   Após quatro anos de negociações, Febase e instituições de crédito chegam a acordo de princípio sobre a nova versão do ACT. Para a assinatura final, o documento terá de ser aprovado pelos órgãos próprios dos Sindicatos e da Federação. Eis as principais novidades do Acordo Coletivo.   Os bancários estiveram em risco de ficar sem convenção coletiva. Face à denúncia do ACT pelas instituições de crédito (IC), se as partes não chegassem a entendimento a alternativa era a caducidade do Acordo, ficando os trabalhadores da banca sem qualquer outra proteção legal que as normas do Código do Trabalho. Devido à persistência e firmeza dos Sindicatos da Febase ao longo de cerca de seis dezenas de reuniões com o grupo negociador das IC – com permanente troca de propostas e contrapropostas – foi possível romper a intenção de impor uma convenção de direitos mínimos – expressa na Proposta Negocial Global da banca – e alcançar um novo ACT, cujas principais novidades se divulgam.   Caducidade No caso de caducidade do ACT, além do previsto na lei, fica assegurado: – Atualização das pensões de reforma e sobrevivência pela mesma percentagem da tabela salarial dos trabalhadores no ativo; – Plano Complementar de Pensões de Contribuição Definida.   Vigência, denúncia e revisão – Todas as cláusulas de expressão pecuniária, pensões de reformas e sobrevivência, bem como a tabela salarial e contribuições para os SAMS serão aumentados com efeitos a janeiro de cada ano e pela mesma percentagem da tabela salarial.   Promoções – A percentagem anual das promoções por mérito aumenta para 16% (hoje 15%); – Acaba o direito às promoções por antiguidade, tendo-se conseguido assegurar o direito à próxima promoção para todos que a ela ainda tiverem direito (que se encontrem até ao nível 9) e cuja sua última promoção tenha ocorrido até à data de 31/12/2014.   Avaliação de desempenho – Foi criada uma cláusula de avaliação de desempenho, que não existia.   Determinação da antiguidade – Mantém-se o conceito de contagem da antiguidade para efeitos de Segurança Social/reforma, diuturnidades e cálculo do prémio de antiguidade já vencido.   Diuturnidades – Mantêm-se as atuais diuturnidades; – São atualizadas na mesma percentagem da tabela salarial e na mesma data.   Mobilidade geográfica – Passa a ter-se como referência não só os concelhos do local de trabalho e da residência, mas também o tempo de viagem em transportes públicos ou viatura disponibilizada pela instituição, que não poderá ultrapassar uma hora em cada sentido de e para a residência; – Conquistou-se a consagração contratual de um valor compensatório para os trabalhadores que sejam transferidos para fora do concelho no valor de 12,5 cêntimos por Km.   Tabela salarial – O aumento na tabela salarial será de 0,75% em 2016 e igual percentagem em 2017; – A tabela salarial e cláusulas de expressão pecuniárias têm efeitos a 1 de janeiro de cada ano.   Registo trabalho – É obrigatório o registo do tempo de trabalho, em que conste a hora de entrada e saída do local de trabalho; – O período de trabalho é, em regra, de segunda a sexta-feira, entre  […]

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Junho 3, 2016

SBC não tolera ameaças

O SBC teve conhecimento que, com frequência, hierarquias intermédias das Instituições Bancárias têm abusado do seu estatuto exercendo uma forte coação sobre os trabalhadores. …quem falhar está “morto” …têm, mesmo, a ousadia de  escrever… Este discurso, tem como objectivo principal o de coagir os trabalhadores a adoptarem procedimentos que, a maior parte das vezes, ofendem princípios éticos e deontológicos que devem nortear a atividade do setor bancário. Independentemente da sua forma, escrita ou oral, o SBC nunca deixará de denunciar todas e quaisquer ocorrências, desta natureza, que venham ao seu conhecimento. O Sindicato dos Bancários do Centro quer tornar claro e reforçar perante os trabalhadores e o público em geral, que não admitirá concessões no âmbito dos deveres deontológicos próprios de um setor bancário moderno e competente onde os trabalhadores prestarão sempre um aconselhamento consciencioso e adequado ao perfil do seu cliente. O Sindicato dos Bancários do Centro irá acompanhar esta situação, com preocupação e rigor exigindo, sempre que necessário, dos conselhos de administração das instituições de crédito uma atuação concreta e correctiva. Dessas acções correctivas, adotadas para a erradicação deste tipo de comportamentos, deverá ser, sempre, dado conhecimento às estruturas representativas dos trabalhadores. Coimbra, 3 de Junho de 2016 Sindicato dos Bancários do Centro A Direcção 02 – SBC não tolera ameaças

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Maio 16, 2016

Oitante nega despedimento coletivo

A administração da empresa-veículo garantiu ontem aos Sindicatos da Febase que não existe qualquer intenção de proceder a um despedimento coletivo. Os Sindicatos da Febase reuniram-se na tarde ontem, dia 12 de maio, com a administração da Oitante, tendo como objetivo fazer uma análise da atual situação laboral na empresa, sobretudo face às declarações do seu presidente na comissão parlamentar de inquérito ao caso do ex-Banif. No encontro, solicitado pela Federação, os responsáveis pela empresa-veículo asseguraram aos Sindicatos que a Oitante não tem intenção de proceder a qualquer despedimento coletivo, razão por que está empenhada em encontrar soluções alternativas. Pelo contrário, o seu objetivo – tal como o dos Sindicatos – é manter o maior número possível de postos de trabalho e por um prazo tão dilatado quanto seja exequível. E nesse sentido foi reafirmado o propósito da Oitante de subscrever o ACT do setor bancário, neste momento em negociações finais. Por outro lado, a administração adiantou que pretende iniciar um plano de rescisões por mútuo acordo de adesão voluntária, aberto a todos os trabalhadores que desejem candidatar-se. As condições, que aguardam autorização da tutela, deverão ser idênticas às praticadas em processos anteriores. Os trabalhadores da Oitante podem contar com o apoio dos Sindicatos da Febase. Qualquer alteração da situação laboral deve ser devidamente ponderada e para isso podem recorrer aos serviços jurídicos gratuitos dos respetivos Sindicatos. 13 – Oitante nega despedimento coletivo

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Abril 28, 2016

Contratação domina Secretariado da Febase

As negociações do ACT do setor bancário foram o principal ponto de debate na reunião desta manhã, onde também se apelou novamente à criação de um sindicato único. O Secretariado da Febase reuniu-se na manhã de dia 27 de abril, tendo a negociação coletiva e o sindicato único como principais temas da ordem de trabalho. Paulo Alexandre, coordenador do grupo negociador da Febase, fez o ponto de situação das negociações do ACT do setor bancário, revelando alguma estranheza pelo facto de a reunião agendada para 26 de abril ter sido suspensa a pedido das instituições de crédito. Em relação às principais matérias em divergência – nomeadamente SAMS e avaliação por mérito –, Paulo Alexandre afirmou que ainda não foi possível chegar a um acordo uma vez que é necessário esclarecer alguns pontos, mostrando-se preocupado com o arrastar da situação. Sobre o setor segurador, António Carlos afirmou que estão em curso os atos preparatórios para que mais instituições possam assinar o ACT. Ainda na contratação coletiva, o presidente do SISEP revelou que já foram marcadas as reuniões iniciais para as conversações com o grupo AXA, no sentido de ser celebrado um Acordo de Empresa. Sindicato Único Da ordem de trabalhos constava também um ponto sobre o sindicato único. Delmiro Carreira, coordenador da Comissão de Estatutos, revelou que não houve praticamente avanços significativos desde a última reunião afirmando, no entanto, que a aprovação da generalidade dos artigos está praticamente concluída. Em relação a este tema, foram várias as vozes que se fizeram ouvir no sentido de apelar à rápida resolução deste processo, uma vez que um sindicato único é essencial para continuar a defender da melhor maneira os trabalhadores do setor financeiro. Na parte dedicada às informações, Carlos Marques informou que o documento entregue na UGT sobre uma discriminação positiva entre trabalhadores sindicalizados e não sindicalizados foi bem acolhida pelo secretário-geral, tendo Carlos Silva feito referência ao mesmo nas suas últimas intervenções. 28-04-2016 Contratação domina Secretariado da Febase

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Abril 15, 2016

BST exclui despedimento colectivo

A administração do Santander Totta garantiu hoje aos Sindicatos da Febase que rejeita qualquer hipótese de despedimento coletivo no banco. Os Sindicatos da Febase reuniram-se ao final da manhã de hoje, dia 15 de abril, com a administração do Banco Santander Totta (BST). O encontro, solicitado pela Federação, teve como objetivo analisar a situação dos trabalhadores face à compra do ex-Banif. Perante as notícias divulgadas sobre o Santander em Espanha, os Sindicatos quiseram saber como a situação do grupo no país vizinho poderia ter consequências em Portugal. A administração do BST foi clara ao afirmar que não está na sua perspetiva efetuar qualquer despedimento coletivo em Portugal. Até porque, adiantou, o BST funciona autonomamente do grupo em Espanha. No entanto, vai prosseguir o processo de reestruturação da instituição, nos moldes em que tem decorridos nos últimos anos. Relativamente aos trabalhadores oriundos do ex-Banif, estes pertencem já ao quadro do Santander Totta e como tal são tratados. Por outro lado, a administração admitiu a possibilidade de que, embora pontualmente, o banco vir a contratar alguns trabalhadores da empresa-veículo Oitante cujas competências sejam úteis à instituição. Os associados podem contar com os Sindicatos da Febase para defendê-los. Em qualquer situação ou perante qualquer dúvida, os serviços jurídicos respetivos estão sempre disponíveis para prestar o apoio necessário. 12 – BST exclui despedimento colectivo

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Abril 14, 2016

Bankinter pretende aderir ao ACT

Os responsáveis do banco espanhol em Portugal manifestaram hoje aos Sindicatos da Febase a sua intenção de que a instituição subscreva o ACT atualmente em negociação. Por solicitação do Bankinter, os três Sindicatos dos Bancários da Febase reuniram-se esta tarde, dia 13 de abril, com os administradores do banco em Portugal. O objetivo da reunião foi apresentar o grupo espanhol e a sua estratégia para Portugal, realçando a relevância que o banco presta à relação com os trabalhadores e os sindicatos. A Febase congratulou-se com essa posição, sublinhando ambicionar que ela produza efeitos e os resultados sejam frutuosos para todas as partes. Nesse sentido, manifestou a sua disponibilidade para analisar em conjunto qualquer assunto relacionado com os trabalhadores. Os Sindicatos aproveitaram a ocasião para defender a importância de o Bankinter subscrever o ACT do setor bancário atualmente em fase final de negociações, ao que os responsáveis do banco manifestaram a sua intenção de fazê-lo após o final do processo negocial. Recorde-se que o Bankinter comprou ao Barclays a operação a retalho em Portugal (área comercial), o que implicou a manutenção de todos os trabalhadores adstritos aos balcões e os que asseguram as operações de back-office associados ao negócio. 11 – Bankinter pretende aderir ao ACT

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Abril 13, 2016

Revisão do ACT acelera

Febase e IC aumentam esforço para chegar a um acordo de princípio até ao final de abril. A sessão de ontem foi mais um passo nesse sentido. Os grupos negociadores das instituições de crédito (GNIC) e da Febase (GNF) reuniram-se novamente ontem, dia 12 de abril, com o objetivo de alcançar um entendimento nas matérias ainda discordantes. Nesse âmbito, o GNIC manifestou o seu acordo à redação proposta pela Febase para algumas cláusulas, nomeadamente sobre a vigência, denúncia e revisão do ACT; deslocações; acréscimo de falhas; diuturnidades; retribuição de vigilantes e guardas; e acidentes de trabalho e doenças profissionais. Pelo contrário, continuam ainda pendentes de concordância entre as partes matérias como a avaliação de desempenho e o exercício da atividade sindical. Na reunião de ontem uma nova proposta foi apresentada. Trata-se do adiamento por um mês, de janeiro para fevereiro de 2017, da entrada em vigor do modelo per capita da contribuição das IC para o SAMS, mantendo-se o acordo de princípio. A próxima sessão ficou agendada para dia 19, comprometendo-se os grupos negociadores a formularem novas redações para as cláusulas discordantes e a trocarem propostas antes da reunião. 10 – Revisão do ACT acelera

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Abril 4, 2016

Novo ACT próximo do acordo

Febase e IC estão na fase final das negociações sobre a revisão total da convenção coletiva. O momento é de procurar entendimento nas últimas questões pendentes. Depois de quase quatro anos de intensas negociações, a Febase e as instituições de crédito (IC) subscritoras da convenção coletiva do setor bancário estão prestes a concluir o processo. Na sessão de ontem, 31 de março, as partes estiveram a debater alguns temas ainda pendentes para o acordo de princípio final. Quando tal acontecer, o documento será submetido à apreciação e votação dos órgãos próprios das estruturas sindicais. O objetivo da Febase e das IC é chegar ao texto final durante este mês de abril. Entre as matérias ainda em discussão, chegou-se ontem a entendimento em algumas. São exemplo: – os valores das ajudas de custo nas deslocações em Portugal e no estrageiro; – a determinação da antiguidade, ou seja, data da última promoção por antiguidade como referência para o cálculo da seguinte, de forma a não defraudar a expectativa dos trabalhadores visto que do novo ACT só constarão promoções por mérito. Foi acordado que será o dia 31 de dezembro de 2014; – no caso de férias interpoladas, o número mínimo de dias seguidos gozados foi reduzido para dez; – relativamente ao SAMS, será finalmente retirado o advérbio “enquanto”, que desde a sua constituição faz depender a existência dos serviços médico-sociais dos bancários da criação do Serviço Nacional de Saúde – o que até agora tem deixado a porta aberta para que qualquer banco possa terminar com a sua contribuição para o SAMS . O novo n.º 1 da cláusula acaba com esta conexão.   Matérias pendentes Para as partes chegarem a um acordo final, é preciso encontrar soluções para alguns temas ainda discordantes. Depois da sessão de ontem, ficaram por resolver principalmente três questões: avaliação de desempenho, percentagem do aumento na tabela salarial e cláusulas de expressão pecuniária e exercício da atividade sindical. Quanto à avaliação de desempenho, as IC continuam renitentes à inclusão no ACT de uma cláusula sobre o tema. Pelo contrário, a Febase considera-o fundamental, dada a importância de assegurar a transparência num processo com implicação nas promoções por mérito, que será o único critério para a progressão na carreira. Na reunião, a Federação deixou claro que esta matéria é para os sindicatos um ponto de honra, sob pena de a sua não-aceitação criar sérias dificuldades para a conclusão de um acordo. Por outro lado, os 0,75% de aumento salarial em cima da mesa é considerado insuficiente pela Febase, que gostaria de ver esta percentagem subir. Por fim, a questão dos trabalhadores requisitados para integrarem as estruturas sindicais também está pendente, sobretudo no que diz respeito às instituições onde a representação sindical é menor. A Federação ficou de apresentar nova proposta numa próxima sessão. A troca de propostas escritas para dirimir as discordâncias continuará até à sessão seguinte, agendada para 12 de abril. Depois de resolvidas todas as divergências ainda presentes, um grupo restrito com elementos de ambas as partes iniciará um intenso trabalho de revisão e numeração do clausulado, para que o documento final possa ser apresentado. 09 […]

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Março 23, 2016

1º DE MAIO

1º DE MAIO Car(a)o Colega: O 1º de Maio deste ano decorre num momento difícil da sociedade portuguesa, dos trabalhadores e dos pensionistas em particular. A luta pela negociação colectiva, por melhores salários e pensões e o combate às desigualdades merece a prioridade e mobilização de todos. O nosso Sindicato tem vindo a fazer um esforço na manutenção de algumas políticas de apoio, procurando minimizar as dificuldades que se abatem sobre os nossos sócios. Por tudo isto é importante a mobilização da Classe na defesa dos seus direitos e no reforço da capacidade reivindicativa dos Sindicatos. Por isso, a Direcção do SBC em articulação com os restantes sindicatos da FEBASE e a UGT, estão empenhados numa forte mobilização para que este Dia do Trabalhador se traduza numa grandiosa jornada de luta, que vai ter lugar em Viseu, no Pavilhão Multiusos da Feira de S. Mateus. LANÇAMOS UM FORTE APELO A TODOS OS NOSSOS ASSOCIADOS PARA UMA PARTICIPAÇÃO EFECTIVA NESTAS COMEMORAÇÕES DO DIA DO TRABALHADOR. TODOS UNIDOS NA LUTA PELO EMPREGO NA DEFESA DA NEGOCIAÇÃO COLECTIVA NO COMBATE À DESREGULAMENTAÇÃO LABORAL PELO AUMENTO DE SALÁRIOS E PENSÕES POR UM SINDICALISMO RESPONSÁVEL   TODOS AO 1º DE MAIO Os responsáveis pela Organização Aníbal Ribeiro Carlos Bicho  Nota: Os contactos, para efeitos logísticos que se prendem com o transporte e o almoço, devem ser dirigidos, até ao dia 22 de Abril, aos Secretariados das Secções Regionais – Coimbra (914959477), Guarda (914959215), Leiria (917887671) e Viseu (917887672), ou ao Gabinete de Apoio à Direcção, por mail (gab.apoio@sibace.pt), telefone (239854880), ou fax (239854889).

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Março 22, 2016

Novo Banco considerado empresa em reestruturação

O ministro Vieira da Silva garantiu esta manhã à Febase e à UGT que a instituição será considerada empresa em reestruturação, permitindo assim alargar a quota de trabalhadores com direito a subsídio de desemprego. Rui Riso e Carlos Silva, em representação da Febase e da UGT, reuniram-se esta manhã com o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social para debater a situação do Novo Banco. Na ocasião, Vieira da Silva garantiu que o banco será considerado empresa em reestruturação, de acordo com as normas da legislação em vigor. Com a lei impõe, o processo foi requerido e será apreciado pelo Governo, depois de ouvidos os parceiros sociais. O reconhecimento do estatuto de empresa em reestruturação é de toda a importância para os funcionários do banco, pois permite o alargamento do número de trabalhadores que podem aceder ao subsídio de desemprego se decidirem rescindir o contrato de trabalho. Além da relevância que a questão assume em termos de rendimento para os trabalhadores que deixarem a instituição, soma-se também o facto de o período de subsídio de desemprego ter efeitos na contagem de tempo para a reforma. 08 – Novo Banco considerado empresa em reestruturação

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Março 18, 2016

PRIMAVERA NO THE YEATMAN*****

SFP094 – PRIMAVERA NO YEATMAN*****   PREÇO SÓCIO SBC – desde €261,90 Preço não sócio – desde €270,00 Programa HOTEL The Yeatman Relais & Chateaux Hotel CATEGORIA Hotel 5 estrelas LOCALIDADE Vila Nova de Gaia, Portugal PACOTE 3 Dias / 2 Noites Programa: 1 a 30 Abr EXCETO ÉPOCAS ESPECIAIS (páscoa) INCLUI: – 02 Noites de alojamento com pequeno-almoço buffet servido na sala The Orangerie; – 01 Cocktail por pessoa servido no Dick’s Bar; – Acesso à piscina exterior, piscina interior panorâmica, ginásio e área de bem-estar do Spa; – Desconto de 20% em tratamentos no Spa Vinothérapie Caudalie do The Yeatman (exceto curas e rituais); – Parque de estacionamento gratuito; – Late check-out (mediante disponibilidade). Descrição: A 5 minutos da Estação General Torres e a 10 do rio Douro, o Hotel Yeatman, um Hotel vínico de luxo, está convenientemente localizado em Vila Nova de Gaia, perto das caves do vinho do Porto. Os oitenta e dois quartos e suites, cada um com um amplo terraço privado e vistas impressionantes sobre o rio, estão confortavelmente equipados com telefone, cofre, mini-bar, Tv Lcd, acesso gratuito à internet, entre outros. O hóspede poderá ainda usufruir da piscina exterior e interior, jardins, ginásio, Spa, salas de reuniões bem como um kids club, bar  e restaurante onde a cozinha portuguesa pode ser saboreada com um bom vinho.

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Março 11, 2016

BANKINTER MANTÉM CONDIÇÕES LABORAIS DO BARCLAYS

Face às dúvidas suscitadas pela documentação distribuída pelo Barclays, os Sindicatos da Febase reuniram-se, a meio da tarde de hoje, dia 11 de março, com a DRH do banco inglês. Nesta reunião, os Sindicatos tiveram oportunidade de esclarecer as dúvidas que têm surgido. Entre as informações prestadas foi revelado que o Bankinter tem a firme intenção de subscrever o ACT do setor bancário. O banco espanhol comprometeu-se também a manter as condições de trabalho atualmente em vigor no Barclays. Relativamente ao Fundo de Pensões, foi dada a garantia de que será mantido nos exatos termos em vigor. Perante estas informações, os Sindicatos da Febase estão em condições de afirmar que, se essa for a vontade dos trabalhadores, nada têm a opor à aceitação da transferência do Fundo de Pensões do Barclays para o do Bankinter, a criar. Para quaisquer esclarecimentos, os trabalhadores devem contactar os respetivos Sindicatos, que, como sempre, estão totalmente disponíveis para apoiar os sócios.

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Março 10, 2016

Stock da Cunha faz “dança de cadeiras” na gestão do Novo Banco

Com a devida vénia, transcrevemos artigo publicado na edição de hoje do Dário Económico. Filipe Alves – filipe.alves@economico.pt 2016-03-09   Jorge Cardoso assume área de risco de crédito e ‘side bank’. Francisco Cary é o novo CFO. Os pelouros foram redistribuídos na administração do Novo Banco, para reforçar a área operacional e preparar o processo de venda. Ao que o Económico apurou, Jorge Cardoso deixa as funções de administrador-financeiro (CFO), para assumir a responsabilidade pelo risco de crédito e pelo chamado ‘side bank’, que agrega os activos não-estratégicos que o Novo Banco pretende vender. Por sua vez, Francisco Cary é o novo CFO do Novo Banco, Vítor Fernandes assume a área de empresas e José João Guilherme mantém a banca de retalho e passa a ser responsável também pelo ‘private banking’. Já Francisco Vieira da Cruz mantém os pelouros jurídico e de recursos humanos. As alterações nos pelouros foram ontem comunicadas aos colaboradores do Novo Banco mas, até ao fecho da edição, não foi possível obter esclarecimentos de fonte oficial da instituição. Com estas mudanças, Jorge Cardoso passa a acompanhar de perto o processo de venda do Novo Banco, bem como dos activos não-estratégicos incorporados no chamado ‘side bank’, que tem activos no valor de 17 mil milhões de euros. No âmbito do plano de reestruturação acordado com a Direcção Geral da Concorrência da União Europeia (DG Comp), estes activos deverão ser alienados pelo Novo Banco. Entretanto, o processo de venda do próprio Novo Banco está em marcha. Tal como o Económico noticiou na terça-feira, o Banco de Portugal (BdP) vai realizar um ‘roadshow’ pelas principais praças financeiras da Europa e da América do Norte, na segunda quinzena de Março, com vista a atrair investidores. O plano do supervisor contempla duas opções: a venda directa a investidores institucionais – grandes bancos europeus ou fundos internacionais – ou a dispersão de capital em bolsa, numa operação que poderá arrancar até ao próximo mês de Julho. Nos últimos meses, o BdP tem mantido contactos informais com vários potenciais interessados na compra do Novo Banco, incluindo grandes bancos espanhóis como o Santander ou o CaixaBank (que só estará disponível para concorrer ao Novo Banco através do BPI e se, entretanto, conseguir controlar este último). Os contactos com potenciais investidores vão passar agora para outro nível, mais formal e institucional, prevendo-se que o rumo a tomar seja definido até Junho, altura em que será divulgado o caderno de encargos. A nova tentativa de venda do Novo Banco terá lugar sem as incertezas e os riscos que obrigaram ao cancelamento do primeiro concurso de alienação, apesar de o banco continuar no ‘vermelho’, após o prejuízo recorde de quase mil milhões de euros em 2015. O perímetro de activos do Novo Banco está fechado e as necessidades de capital estão resolvidas (após a polémica decisão de transferir dívida sénior para o BES “mau”), enquanto o risco de litigância ficará a cargo do Fundo de Resolução. 09 – Stock da Cunha faz dança de cadeiras na gestão do Novo Banco

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Março 8, 2016

Cinco coisas que os reguladores querem mudar nos produtos de risco

Com a devida vénia, transcrevemos artigo publicado na edição de hoje do Jornal de Negócios on line.   Cinco coisas que os reguladores querem mudar nos produtos com risco ANDRÉ VERÍSSIMO | averissimo@negocios.pt, PAULO MOUTINHO | paulomoutinho@negocios.pt 05 Março 2016 Perante a constatação da existência de práticas abusivas na venda de produtos financeiros com risco, os reguladores avançam com propostas de alteração à sua comercialização. Conheça-as. O Banco de Portugal, a CMVM e a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões querem travar a comercialização abusiva de produtos de aforro e investimento. Foi nesse sentido que criaram um grupo de trabalho que tem já em cima da mesa algumas propostas que visam proteger os investidores de produtos com risco. Conheça-as. 1 – “Poupança” e “aforro” só em produtos sem risco O Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF), que reúne os três supervisores, defende que termos como “poupança” e “aforro” não devem constar na designação comercial de produtos de investimento em que exista risco de perda de capital para os investidores. Além disso, os produtos financeiros com risco de perda de capital devem incluir ainda um alerta nos documentos de informação. “Este produto não é um depósito, pelo que não está coberto por um fundo de garantia de depósitos”, é a nota que os reguladores querem ver impressa nas fichas informativas. 2 – Cruz não vai chegar. É preciso escrever que quer subscrever Actualmente, a subscrição de um qualquer produto financeiro pode ser feita assinalando uma cruz. Mas isso poderá mudar. É essa a intenção do CNSF. A aquisição de produtos de investimento de maior risco deve envolver uma manifestação expressa de vontade do cliente, através de uma declaração manuscrita da vontade de contratar. Essa declaração deverá, na perspectiva dos reguladores, levar a uma maior consciencialização do investimento que está a ser realizado.   3 – Gestores diferentes para produtos diferentes O grupo de trabalho criado pelo CNSF defende que a área de prestação de serviços de consultoria para investimento e gestão de carteiras esteja separada da actividade de mera venda de instrumentos financeiros. Ou seja, na prática pretende-se que a pessoa que está atrás do balcão de uma qualquer instituição financeira não possa oferecer aos clientes todo o tipo de produtos, com ou sem risco. Deve haver uma separação de funções. E terá de haver formação para esses funcionários. Há necessidade de “assegurar requisitos sólidos de formação e qualificação de todos colaboradores” que prestem informação ou comercializem os produtos financeiros, refere o comunicado do CNSF. 4 – Público-alvo do produto tem de estar pré-definido O grupo de trabalho defende que sejam implementados procedimentos pré-definidos na comercialização de produtos financeiros em que haja risco de perda de capital. Entre esses procedimentos está a definição prévia do público-alvo, de forma a que não sejam vendidos a quem não se destinam. A este respeito propõe-se ainda que a aprovação dos produtos pelas áreas de “compliance” possa ser feita em condições de independência. 5 – Remuneração dos colaboradores independente da venda de produtos O CNSF pretende evitar que as políticas de remuneração dos gestores de conta ou outros profissionais que contactem com […]

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Março 7, 2016

Novo Banco: o que fazer?

Com a devida vénia, transcrevemos artigo publicado na edição de hoje do Dário Económico. Novo Banco: o que fazer? Francisco Murteira Nabo O anúncio de que o Novo Banco teve em 2015 um prejuízo de cerca de mil milhões de euros e de que irá despedir, este ano, mil trabalhadores do seu quadro de pessoal tornou inevitável o ressuscitar da discussão em torno da solução “Fundo de Resolução”, encontrada pelo Banco de Portugal para o BES. Parecem agora mais óbvias as “Conclusões” do livro “Caso BES – A Realidade dos Números,” que veio a público em junho do ano passado. Em síntese diz o livro: a) Porque o ciclo financeiro em regra reforça a ligação entre o sistema financeiro e a economia real, numa crise, o ciclo conduz a significativos excessos de concessão de crédito; b) Porque por vezes uma parte relevante das dívidas públicas está encoberta, o endividamento privado e público pode também encobrir uma parte substancial da dívida; c) O endividamento em regra limita o investimento produtivo; d) O efeito da crise foi muito diferenciado por países e setores, tendo tido efeitos negativos muito elevados nos setores de atuação do GES; e) Para uma economia como a portuguesa o papel dos conglomerados mistos é essencial; f) O BES/GES constituía um conglomerado misto estruturante e um centro de racionalidade da economia portuguesa; g) O BES era um banco de referência e estruturante da economia portuguesa; h) A área financeira do Grupo GES estava muito endividada e com forte pressão de liquidez; e i) Em termos de sustentabilidade não se pode questionar o princípio do ‘going concern’ e esperar que não tenha repercussões no Grupo, como um todo. Assumindo como válidos estes pressupostos – hoje ainda mais evidentes do que à data da publicação do livro – e aceitando a sustentabilidade a prazo do Grupo, como um todo, o que o ETRICC 2 à época demonstrava, o livro conclui que: a) O ‘ring fencing’ foi uma solução desajustada que não teve em consideração a realidade do conglomerado misto que era o Grupo; b) A crise não explica a queda do Grupo BES/GES, mas potencia o efeito falhas de gestão e dos decisores públicos; c) Para a economia nacional seria melhor ter mantido a continuidade do Grupo, mesmo com uma estrutura acionista diferente. No momento em que se discute se se deve ou não nacionalizar o Novo Banco, o que parece importante, hoje como ontem, é que se criem rapidamente condições não só para o relançamento de uma estratégia de recriação de centros de decisão competitivos, de preferência nacionais – que desapareceram por completo do país – e que o sistema bancário recupere a sua sustentabilidade, voltando a ser parceiro e amigo das empresas, ajudando-as no crescimento e na criação de riqueza, o que hoje infelizmente não acontece. A propriedade pública ou privada do banco, embora politicamente relevante, pouca importância tem em termos de desenvolvimento económico! Novo Banco – que fazer

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Março 4, 2016

Vendas agressivas nos balcões

Supervisores unem-se para combater vendas agressivas nos balcões Com a devida vénia transcrevemos um artigo publicado pelo “Dinheiro Vivo” Os supervisores do setor financeiro estão unidos no combate às vendas abusivas e agressivas de produtos de aforro e investimento, tendo divulgado esta quinta-feira um conjunto de 29 recomendações para prevenir ou mitigar o impacto deste tipo de vendas. Entre as sugestões, quatro visam diretamente os incentivos previstos nas políticas remuneratórias de bancos e entidades financeiras. O trabalho conjunto dos três supervisores – Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários (CMVM), o Banco de Portugal (BdP) e a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) – surgiu no âmbito do grupo de trabalho constituído Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF) para estudar as diferentes formas de prevenir e/ou mitigar os riscos associados aos riscos de conduta que as vendas agressivas de produtos de Aforro e de Investimento podem originar. Proteger os clientes de práticas comerciais agressivas e/ou de produtos de investimento cujo objetivo, por exemplo, pode passar mais por recapitalizar a própria instituição que os vende do que cuidar dos interesses do cliente serão alguns dos objetivos destas recomendações. Em termos de vendas agressivas aos balcões dos bancos, ainda está bem presente o recente caso dos clientes do papel comercial do BES – e é este tipo de situações que os reguladores querem precisamente evitar com tomada de posição conjunta. Segundo nota divulgada, os riscos de conduta associados a vendas agressivas “têm assumido uma visibilidade crescente, dadas as potenciais repercussões negativas sobre os clientes, a reputação e solidez das instituições financeiras, com implicações na confiança dos agentes e, consequentemente, sobre a estabilidade do sistema financeiro”. Por “clientes”, entendem-se depositantes, tomadores de seguros, subscritores, aderentes e clientes não qualificados. Os supervisores esperam com estas 29 recomendações obter “uma promoção ativa, e supervisionada, da sua observância pelas entidades financeiras”. A análise “Sem caráter exaustivo”, realça o comunicado do CNSF, “foi possível identificar” de forma transversal “um conjunto de incentivos relacionados com práticas de mis-selling [vendas abusivas] de produtos de aforro e de investimento”. Da análise destes incentivos, “é proposto um conjunto de medidas de mitigação dos riscos de conduta, que visam prevenir a futura ocorrência de situações” que resultem em vendas agressivas/abusivas. “Considerando o regime normativo, existente ou em preparação, a globalidade das medidas identificadas não deverá implicar alterações regulatórias”, detalha o CNSF. As medidas sugeridas, sublinha a mesma fonte, “constituem orientações que visam clarificar/concretizar o quadro regulatório existente ou em preparação”. As recomendações preparadas por este grupo de trabalho visam várias frentes, desde a abordagem “que garanta o envolvimento e responsabilização dos órgãos de administração e das funções de compliance e auditoria interna”, passando pela “orientação das entidades para uma cultura de informação ética e socialmente responsável” ou simplesmente pelo “alinhamento dos incentivos concedidos com os melhores interesses dos clientes”. Assim, e entre várias outras recomendações, o CNSF propõe a “reformulação de procedimentos e implementação” de regras internas que promovam “uma ativa e responsável prevenção de riscos”, além de melhores regras de governação e do controlo interno, mais formação de colaboradores e intermediários e a revisão de políticas remuneratórias de […]

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Março 3, 2016

Banco de Portugal não se responsabiliza por ex-trabalhadores do Banif

Aquando da resolução, foram dadas garantias políticas quanto aos postos de trabalho. Regulador diz que não tem competência nessa matéria. O Banco de Portugal não se responsabiliza pela manutenção dos postos de trabalho dos funcionários do Banif que transitaram para o Santander Totta ou para o fundo Oitante, veículo que agrupou os activos do Banif que não passaram para o banco liderado por Vieira Monteiro. O grupo parlamentar do CDS-PP fez dois requerimentos dirigidos ao Banco de Portugal, depois de ter sido confrontado com dúvidas e receios dos antigos trabalhadores do Banif. No primeiro requerimento, lembra que tanto o Primeiro-ministro como o Ministro das Finanças asseguraram, aquando da resolução do Banif, que os trabalhadores ficariam com os seus “direitos intocados” e que “os direitos laborais serão respeitados”. Assim, o CDS questiona se “Está em condições de garantir que todos os postos de trabalho, isto é dos 1000 trabalhadores que foram transferidos para o Santander e os dos 500 trabalhadores que foram transferidos para o veículo financeiro, estão totalmente seguros e que não serão colocados em causa?”. E a resposta, que não é directa, significa que o BdP não se pode comprometer nesse campo, afirmando não ter aí qualquer responsabilidade. “O cumprimento desses contratos, bem como qualquer eventual modificação dos mesmos caberá às partes, nos termos da legislação laboral aplicável e de acordo com o estipulado nas relações contratuais aplicáveis, não estando cometidas ao Banco de Portugal competências sobre essa matéria”, pode ler-se na resposta do BdP, a que o Económico teve acesso. A argumentação do supervisor é que os direitos intocados e a integralidade se refere à situação laboral e contratual que existia à data da resolução entre o Banif e os trabalhadores. Estas relações ficaram exactamente iguais com a transmissão dos trabalhadores, mudando apenas uma coisa: em vez do Banif, a contraparte de 1000 trabalhadores passa a ser o Totta e a de 500 passa a ser a Oitante. Quanto ao futuro, isso caberá às partes decidir. O segundo requerimento do CDS-PP prende-se com os trabalhadores da Açoreana. Esta não foi abrangida pela medida de resolução, sendo que a posição detida pelo Banif na seguradora (48%, com o restante nas mãos da Rentipar) passou a ser detida pela Oitante. “Nessa medida, a resolução do Banif não produziu qualquer efeito nos termos e condições dos contratos de trabalho celebrados entre a Açoreana Seguros e os seus trabalhadores”, explica o BdP. Na verdade, o que houve foi mudança da titularidade de um dos accionistas, continuando os funcionários a ter contrato, o mesmo contrato, com a Açoreana. O partido pergunta ainda “quais as garantias que [o BdP] pode dar aos trabalhadores de que não perderão os seus postos de trabalho com esta operação de venda”? Quanto a isto, não há resposta, sendo que a entidade liderada por Carlos Costa frisa que este processo de venda da Açoreana “está a ser acompanhado pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões”. Banco de Portugal não se responsabiliza por ex-trabalhadores do Banif

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Março 2, 2016

Oitante poderá subscrever ACT

A empresa-veículo para onde foram transferidos os trabalhadores do ex-Banif não integrados no Santander está a analisar a proposta da Febase de assinar a convenção coletiva do setor bancário. A informação foi dada pela administração na reunião de ontem. A pedido do Secretariado da Febase, realizou-se ontem, dia 29 de fevereiro, ao final da tarde, uma reunião entre os representantes da Federação e a administração da Oitante, para analisar a situação dos trabalhadores que, por força da venda do Banif, foram transferidos para esta empresa. No encontro, os Sindicatos da Febase pugnaram para que a empresa se substitua ao ex-Banif na subscrição do ACT em negociação. Em resposta, a administração adiantou que essa é também a sua opinião, mas está pendente do parecer da Comissão de Resolução. Do mesmo modo, os Sindicatos defenderam com veemência a necessidade de salvaguardar os postos de trabalho, tendo recebido a garantia do empenhamento da Oitante nesse objetivo. No entanto, a administração não pôde dar informações precisas sobre o período em que a empresa continuará em laboração. Face à situação da Oitante e à incerteza quanto ao seu futuro, a administração comunicou que vai avançar com um processo de rescisões por mútuo acordo, nos moldes já anteriormente aplicados – indo assim ao encontro da posição dos Sindicatos da Febase. Já quanto à proposta de recurso a reformas antecipadas, a Oitante explicou ser uma medida de muito difícil aplicação, dada a baixa idade média dos trabalhadores. A transferência dos trabalhadores do balcão central para a Oitante foi igualmente abordada, tendo a empresa elucidado que a situação se deve ao facto de o Santander considerar não dever aceitá-los nos seus quadros de efetivos porque é claramente assumido na Resolução do ex-Banif que esta área não faz parte do negócio a transferir, posição com a qual os Sindicatos não concordam. Para discutir esta e outras matérias, os Sindicatos da Febase solicitaram já uma reunião à administração do Santander Totta. Por fim, questionada sobre a manutenção dos créditos aos trabalhadores, nomeadamente o crédito à habitação, a administração informou que a questão está ainda em discussão com o Banco Santander Totta. Os trabalhadores da Oitante podem contar com o apoio dos Sindicatos da Febase e dos respetivos serviços jurídicos para tudo o que necessitem. Comunicado – Oitante poderá subscrever ACT

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