Janeiro 11, 2019

Trabalhadores do BCP: é urgente repor rendimentos

Após nove anos de enormes sacrifícios, os trabalhadores do BCP têm direito a aumentos salariais justos e à devolução dos valores retidos. E têm a legítima expectativa de verem as suas condições de vida e de trabalho finalmente melhorarem!

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Maio 1, 2017

É hora de unir esforços, a bem do país! – Artigo de Opinião

Helena Carvalheiro Presidente da direção do SBC As contas estão feitas. Em 5 anos, de 2011 a 2015, extinguiram-se cerca de 9.200 postos de trabalho na banca em Portugal, cerca de 16% do total de trabalhadores bancários, e estima-se que até 2020 este número possa ultrapassar os 13.000. Seja por rescisões por mútuo acordo, seja por reformas antecipadas, o movimento, que se iniciou em 2009, em consequência da crise financeira a que se deu, comummente, o nome de “subprime”, parece não dar mostras de querer abrandar. Certo é que o resgate de que Portugal foi alvo, em 2011, veio agravar este panorama, uma vez que às ajudas recebidas pela banca, eram exigidas medidas, algumas muito injustas, com particular destaque para a redução de emprego e balcões. E ao olharmos para a redução de trabalhadores em função da sua idade, percebe-se que as reduções se verificaram sobretudo nos quadros até aos 44 anos, empregando hoje menos 64% de trabalhadores até aos 30 anos e menos 21% de trabalhadores até aos 44 anos. Mas a redução não é só feita nos trabalhadores. Com o encerramento de agências fora das grandes cidades, também as populações perdem. Perdem acesso a um conjunto de serviços básicos proporcionados pela banca e acabam, também, por perder alguma confiança nos próprios bancos. Não veríamos esta situação como sendo problemática, caso o mercado de trabalho tivesse capacidade de absorver todos os trabalhadores que se deparam, repentinamente, numa situação de desemprego. A criação de novo emprego no sector é residual e temos assistido, com preocupação, ao crescente recurso a estágios e empresas de trabalho temporário, por parte da banca, para dar resposta às necessidades de pessoal, sem criação de vínculo ou de integração na carreira bancária. Não só não traz a estes trabalhadores qualquer perspetiva de carreira, como incrementa a pressão de conseguir fazer muito para, eventualmente, poderem ver o seu contrato prolongado. Não há, também, evidência de que sejam ex-bancários a ser colocados nas agências dos bancos pelas empresas de trabalho temporário. Por outro lado, é mais fácil encontrar agências com um bancário, um estagiário e um ou dois trabalhadores temporários e esta tendência, sim, parece ser crescente. Neste 1º de Maio, data em que celebramos a luta dos trabalhadores pela reivindicação de direitos, é importante recordar porque estamos do lado dos trabalhadores bancários. E há mais de 80 anos que o fazemos. Lutamos incessantemente pelos seus direitos, pela negociação de Acordos Coletivos de Trabalho e Acordos de Empresa, prestamos aconselhamento e apoio jurídico e apoio na saúde, porque o trabalhador bancário é a nossa primeira e única preocupação. Em conjunto com os restantes sindicatos da FEBASE e com a UGT, estamos empenhados em que este Dia do Trabalhador se traduza numa grandiosa jornada de luta, demonstrando uma crescente união dos bancários e a mobilização da Classe em torno da defesa dos seus direitos, conjugadas no reforço da capacidade reivindicativa dos Sindicatos. Os sócios do Sindicato dos Bancários do Centro sabem que podem contar com o seu sindicato!  Comunicado

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Abril 24, 2017

O 25 de Abril e a condição da mulher

Artigo de Opinião assinado pela Presidente do SBC, Helena Carvalheiro.

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Março 29, 2017

Febase leva a tribunal pagamento do prémio de antiguidade

Face à aplicação, pelos bancos, do clausulado relativo ao prémio de antiguidade, os Sindicatos da Federação decidiram interpor ações judiciais para o reconhecimento do direito ao seu pagamento.   Na recente revisão dos diversos instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho (IRCT) de que a Febase é signatária, foi acordada a extinção do prémio de antiguidade e, em sua substituição, a criação de um prémio de final de carreira. No entanto, os novos IRCT contemplam clausulado que obriga ao pagamento de um proporcional, à data da sua entrada em vigor. Mas a forma como os bancos estão a aplicar esta disposição tem desencadeado múltiplas dúvidas aos trabalhadores. Assim, face às questões suscitadas por diversos sócios, os Sindicatos da Febase, em conjunto com os seus assessores jurídicos, têm vindo a analisar a situação. Levando em linha de conta quer a entrada em vigor de novos IRCT – que revogaram as normas relativas ao pagamento do prémio de antiguidade, mas determinam um último pagamento do mesmo –, quer os direitos dos trabalhadores bancários, foi decidido interpor ações judiciais com vista ao reconhecimento do direito ao pagamento do prémio de antiguidade, de acordo com todo o tempo de trabalho prestado (todos os anos de bom e efetivo serviço) e não proporcionalmente, conforme os bancos têm considerado. Os Sindicatos darão conta do resultado destas diligências, conforme a evolução do processo. Comunicado

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Março 2, 2017

NOVO BANCO – Comunicado

AOS TRABALHADORES DO NOVO BANCO Na reunião efetuada em 21 de Fevereiro de 2017 o Presidente do Conselho de Administração do Novo Banco, Dr. António Ramalho, informou os Sindicatos do início de um processo de redução dos postos de trabalho, o qual abrangerá cerca de 350 trabalhadores, perspetivando-se que cerca de 150 sejam por rescisão por mútuo acordo e 200 por processo de reformas encontrando-se o mesmo a decorrer até 10 de Março de 2017. Este processo decorre de compromissos assumidos entre o Banco e a Direção Geral da Concorrência da Comunidade Europeia (DGCOMP) e inclui ainda o encerramento de algumas agências. O programa de rescisões voluntárias, que já é do conhecimento de todos os trabalhadores, prevê indeminizações entre 0,6 e 1,5% calculadas sobre a Remuneração Base, Diuturnidades, Isenção de Horário de Trabalho, Remuneração Complementar e Subsídio de Falhas. O processo de reformas irá abranger todos os trabalhadores do Novo Banco, com idade igual ou superior a 58 anos, prevendo-se a possibilidade de este plano conter alguns incentivos, não estando ainda clarificados quais, indo o Banco contactar todos os trabalhadores que se encontrem nesta situação. Dada a importância de toda esta reestruturação, nomeadamente as implicações que a mesma acarretará para os trabalhadores, o Sindicato dos Bancários do Centro disponibiliza desde já os seus serviços de Contencioso para acompanhar os associados e encontra-se disponível para efetuar deslocações aos locais de trabalho que pretendam debater a presente situação. O Sindicato dos Bancários do Centro, face à presente situação que os trabalhadores do Novo Banco enfrentam, disponibilizará todo o apoio aos seus Associados informando-os e tentando esclarecê-los em todas as dúvidas e questões que se venham a colocar e, no momento presente, aconselha os seus Associados, trabalhadores do Novo Banco a nada assinarem sem, se for essa a sua vontade, recorrerem aos serviços de Contencioso do SBC. Saudações Sindicais A Direção do Sindicato dos Bancários do Centro   Coimbra, 1 de março de 2017   Comunicado

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Fevereiro 23, 2017

Caixa Económica Montepio Geral, Montepio Valor e Montepio Crédito

Caixa Económica Montepio Geral, Montepio Valor e Montepio Crédito Tomámos conhecimento da publicação do ACT da Caixa Económica Montepio Geral, Montepio Crédito e Montepio Valor, assinado por uma das organizações intervenientes no processo, não tendo sido publicado o subscrito pela Febase. De imediato entrámos em contato com o Banco para pedir explicações sobre este assunto, que nos informou que, contactado o Ministério do Trabalho, este disse ter feito a publicação de um só acordo por não haver espaço para a publicação dos dois em simultâneo, tendo garantido que o acordo assinado pela Febase será publicado na próxima semana. Entretanto o Banco informou-nos que aplicará o acordo na mesma data a todos os trabalhadores independentemente da filiação sindical. Comunicado

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Fevereiro 23, 2017

Novo Banco continua plano de reestruturação

Novo Banco continua plano de reestruturação Mais saídas de trabalhadores estão planeadas: cerca de 150 através de rescisões e entre 150 a 200 por reformas antecipadas. A informação foi ontem prestada pela administração aos Sindicatos da Febase. Os Sindicatos da Febase reuniram-se ontem, dia 21 de fevereiro, com o presidente da administração do Novo Banco, a pedido deste. António Ramalho, Presidente do Conselho de Administração, quis informar que vai dar continuidade ao plano de reestruturação da empresa, iniciado em finais de 2015, e negociado com Bruxelas aquando da aprovação do plano de restruturação do Banco. Do plano consta a redução de 300 a 350 postos de trabalho, dos quais cerca de 150 através de rescisões por mútuo acordo, aberto a todos os trabalhadores. Nestes casos, o banco propõe indemnizações entre 0,6% e 1,5% da retribuição mensal efetiva, em função da antiguidade do trabalhador. As restantes saídas previstas no plano serão atingidas através de reformas antecipadas, propostas a trabalhadores com 58 ou mais anos, com a possibilidade de contemplar alguns incentivos Os Sindicatos da Febase reagiram a esta informação com surpresa e apreensão, pois tinham compreendido que o plano de reestruturação tinha ficado concluído no ano passado. Venda do Banco Relativamente ao Novo Banco e face a notícias vindas a público, os Sindicatos da Febase têm sido questionados sobre a sua disponibilidade para participar no aumento do capital social da instituição. Dada não ser essa a finalidade dos sindicatos e em linha com o que sempre aconteceu, estes sindicatos confinam a sua atividade à defesa dos trabalhadores e entendem que não devem participar no capital social dos bancos, entidades patronais dos seus associados, protegendo assim os recursos que nos confiam e garantindo a sua aplicação nos fins a que se destinam, não os aplicando nem em ações nem em papel comercial. Comunicado

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Fevereiro 6, 2017

SAMS Centro mantém consultas comparticipadas a 100%

SAMS Centro mantém consultas comparticipadas a 100% Caros colegas, O Sindicato dos Bancários do Centro tomou conhecimento que tem sido distribuído e apresentado uma tabela comparativa entre o SAMS oferecido por esse sindicato e supostamente o SAMS Centro. Lamentamos que elementos pertencentes aos órgãos do SNQTB manifestem um tão profundo desconhecimento sobre a matéria sobre a qual opinam, ou por outro lado, sabendo que o SAMS Centro continua a ser o melhor subsistema de saúde a nível nacional apresentam uma informação errada. Não sabendo se tal atitude é premeditada, cumpre-nos alertar os trabalhadores bancários dos distritos de Leiria, Coimbra, Viseu e Guarda que a informação veiculada é absolutamente falsa e não corresponde minimamente à realidade do que é praticado no SAMS do Sindicato dos Bancários do Centro. Recordamos algumas comparticipações que nos continuam a distinguir dos restantes SAMS: Consultas – comparticipação até 100% do valor da consulta; Medicamentos – comparticipação a 100% do valor de referência do SNS; Os valores de comparticipação mais elevados dos vários SAMS em: TAC’s; Intervenções cirúrgicas; Implantologia; Ortodontia. Assumimos o compromisso de manter o SAMS Centro como o subsistema de saúde que melhor o defende e protege na doença. O Sindicato dos Bancários do Centro continuará a focar-se na defesa intransigente dos direitos dos trabalhadores bancários e não irá fomentar este tipo de atitudes entre sindicatos que em nada beneficiam ou defendem os trabalhadores e os seus interesses.

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Janeiro 31, 2017

35,1M€ destinado ao sindicato bancário deve reverter a favor dos trabalhadores do BCP

Aumento de capital BCP   35,1M€ destinado ao sindicato bancário deve reverter a favor dos trabalhadores do BCP             A FEBASE tomou conhecimento, com satisfação, das notícias vindas a público sobre o sucesso que deverá revestir o aumento de capital do BCP.   Este sucesso deve ser atribuído e reconhecido por parte da administração do Grupo BCP aos seus trabalhadores, que mais uma vez demonstraram o seu profissionalismo e confiança na instituição que representam.   Só a qualidade e dedicação destes profissionais tem permitido ao BCP ultrapassar todas as crises e dificuldades que enfrenta desde 2008, mesmo tendo sido afetados com reduções salariais e outros direitos laborais.   A FEBASE entende que chegou a altura de um justo e merecido reconhecimento por parte da administração do BCP para com os seus trabalhadores. Assim reclama que os 35,1 milhões de euros em comissões previstas no aumento de capital e que se preveem não venham a ser despendidos que sejam utilizados integralmente na antecipação do fim da retenção salarial que os trabalhadores do BCP são alvo.   Estando atualmente prevista a reposição da dos salários dos trabalhadores para julho de 2017, esta medida permitiria antecipar substancialmente, a esta data, a referida reposição.   A FEBASE parabeniza os trabalhadores do BCP pelo sucesso que alcançaram neste aumento de capital.   Comunicado   IMPRENSA: Jornal de Négocios Sábado Porto Canal Jornal Económico RTP Correio da Manhã Destak PSYN Notícias

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Janeiro 5, 2017

Esclarecimento ACT BCP

Esclarecimento sobre o acordo de revisão do ACT do grupo BCP Colegas, Conforme foi comunicado no dia 29, a FEBASE assinou o acordo de revisão do ACT do Grupo BCP, em representação do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas e do Sindicato dos Bancários do Centro. Perante algumas notícias vindas a público e pouco esclarecedoras, cumpre-nos informar sobre quais as principais matérias em causa nesta revisão do ACT do Grupo BCP. promoções e progressões Deixam de existir, ao abrigo do ACT, progressões que não contemplem a passagem ao nível imediatamente seguinte. Promoções por mérito: Anualmente serão promovidos: 16% dos trabalhadores do grupo B que estejam integrados até ao nível 9; 8% do grupo C. que estejam integrados até ao nível 5. A não promoção dos trabalhadores no decurso de 5 anos e que estejam englobados nas condições descritas, serão alvo de uma apreciação especial do seu desempenho prémio de fim de carreira A exemplo do acordado no ACT da banca e outros, os trabalhadores, quando passarem à situação de reforma por invalidez ou invalidez presumível (limite de idade), recebem um prémio de 1,5 vezes a sua remuneração mensal efetiva (RME = Remuneração base + diuturnidades + todas as outras prestações regulares e periódicas). Na data de publicação da presente revisão será extinto o até agora existente Prémio de Antiguidade, sendo nesse momento pago o prémio correspondente aos anos e meses completos de bom e efetivo serviço prestados pelo trabalhador. reforma por limite de idade ou antecipada A reforma por limite de idade (invalidez presumível) passará a ser de 66 anos e 3 meses em 2017, sendo, para o futuro, atualizada em mais 1 mês por cada ano, nunca podendo a mesma ser superior à da reforma no Regime Geral da Segurança Social e, caso haja redução desta, a idade de reforma para os trabalhadores do BCP descerá na mesma proporção. O cálculo das pensões será feito pelas regras constantes do atual ACT, que nesta matéria não sofre quaisquer alterações. O banco, no entanto, irá prosseguir com a sua política de reformas antecipadas nos termos atualmente em vigor. invalidez total e permanente Os trabalhadores que venham a ser reformados após entrada em vigor deste Acordo, por Invalidez Total e Permanente, passarão a receber um complemento de pensão de reforma de 86% da sua remuneração efetiva naquela data. Este valor, se conjugado com o regime fiscal, permite-nos dizer que, em linhas gerais, o trabalhador não terá uma redução de rendimentos face ao que auferia na situação de trabalhador no ativo. O valor das pensões de reforma em pagamento não sofre qualquer alteração falhas de caixa A imputação de custos a suportar pelo trabalhador em casos de falhas de caixa só poderá ocorrer depois de decisão de um inquérito de apuramento de responsabilidades por parte dos serviços de auditoria. faltas As ausências ao serviço por motivo de doença terão de ser justificadas com documento emitido por declaração médica inclusive médico dos SAMS. benefícios sociais Os trabalhadores do BCP passarão a ter contratualizada a dispensa de assiduidade: na tarde de aniversário de filhos até aos 12 anos e meio dia no 1º dia […]

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Dezembro 30, 2016

Aos trabalhadores do grupo BCP

Colegas, A FEBASE, em representação do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas e do Sindicato dos Bancários do Centro, assinou hoje o acordo de revisão do ACT do grupo BCP. Após a sua discussão e aprovação no Conselho Geral da FEBASE do dia 28 de dezembro de 2016 e por se considerar que este é um acordo que permite manter a estabilidade social e o nível de empregabilidade dentro do Grupo BCP, esta federação procedeu à assinatura da revisão do ACT do grupo BCP. As matérias em causa são já sobejamente conhecidas pelos nossos associados, mas nunca é demais recordar que foram tratadas questões como a idade de reforma dos trabalhadores do BCP, as promoções passam a ser por mérito e a ter que abranger, anualmente, 16% dos trabalhadores entre os níveis 5 e 9 assegurando, em consequência, a subida do nível salarial. Foi conseguido, nesta negociação, a antecipação da reposição dos vencimentos para 1 de julho de 2017, desde que seja efetuado o pagamento dos COCO’s no primeiro semestre de 2017, e renovado o compromisso de ser defendido em Assembleia Geral do BCP a restituição dos valores que foram retidos aos trabalhadores neste período. De salientar que estas matérias, nomeadamente idade da reforma e reposição de vencimentos em julho de 2017, apenas afetam os Sindicatos que subscritores da presente revisão do ACT do BCP. Os sindicatos dos Bancários do Sul e Ilhas e do Centro consideram que este é um momento que merece ser encarado com responsabilidade e com a assunção de posições que visem salvaguardar os postos de trabalho no Grupo BCP. Comunicado em pdf

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Dezembro 30, 2016

Aos trabalhadores da Caixa Económica do Montepio Geral, Montepio Crédito e Montepio Valor

Colegas, A FEBASE, em representação do SBSI e do SBC, assinou hoje, 29 de dezembro, o ACT do Montepio. Este Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) tem como subscritores, além desta Federação, as Instituições Caixa Económica do Montepio Geral, Montepio Crédito e Montepio Valor. Atendendo à particularidade e especificidade do Grupo Montepio e das Instituições que o compõem, O SBSI e o SBC souberam manter uma postura serena por forma a conquistar o maior e melhor conjunto de benefícios para os seus associados. À semelhança de todas as negociações contratuais de trabalho com as Instituições de Crédito foram estes sindicatos da FEBASE que reconstruiram de raiz o documento que inicialmente lhe foi enviado pelas Instituições do Grupo Montepio e conceberam a “espinha dorsal” do primeiro ACT celebrado com estas. O SBSI e o SBC mantiveram-se sempre firmes na sua missão de defesa dos trabalhadores e demonstraram, que tal como sempre defenderam, só faz sentido a existência de acordos de empresa ou grupo de empresas quando estes sejam, globalmente, mais favoráveis para os trabalhadores abrangidos do que o ACT do setor bancário e tratem especificidades das Instituições. Importa sintetizar as matérias em que o novo ACT do MG difere do ACT do setor bancário, sendo assinalável as conquistas realizadas em matérias de cariz social. O QUE FOI ACORDADO: • Suspensão, até 31 de dezembro de 2017, dos aumentos salariais, promoções por antiguidade e aplicação de novas diuturnidades bem como o pagamento do trabalho extraordinário nos termos da lei; • Não haverá reduções salariais nem do valor a pagar pelo Subsídio de Natal; • Distribuição, aos trabalhadores, de até 5% dos resultados nos primeiros anos em que se veriiquem resultados positivos a partir de 2018; • Garantia de aplicação da tabela salarial em vigor à data na banca a partir de 1 de janeiro, de 2018; • Possibilidade de negociação do Crédito Habitação por forma a ajustar o valor que o trabalhador deixe de receber por aplicação deste acordo; • Compromisso de não recorrer a despedimentos coletivos neste período. • Documento assente no ACT do setor acrescido de condições benéficas para os trabalhadores: • Contratualização do Prémio de Mérito no ACT passando este a fazer parte integrante da Remuneração Mensal Efetiva (RME) sendo também considerado para efeitos do cálculo da pensão de reforma; • Cláusula de avaliação de desempenho, passível do direito de reclamação e com garantia de resposta; • Majoração dos dias de férias em função da antiguidade. • Novos subsídios de cariz social: • Subsídio complementar infantil; • Subsídio complementar de estudo; • Subsídio de Apoio Familiar; • Subsídio de apoio à natalidade (€ 500). • Garantia de existência de um Seguro de Saúde complementar ao SAMS, aplicáveis também aos reformados. Os Sindicatos dos Bancários do Sul e Ilhas e do Centro consideram que este é o acordo possível num contexto económico bastante sensível e perante a ameaça da caducidade do anterior ACT do setor bancário e que ainda era o que ainda vigorava nas empresas subscritoras deste novo ACT. Finalmente, congratulam-se por sentir que alcançou um acordo pelo qual se consegue salvaguardar os postos de trabalho no grupo Montepio e, por outro lado, celebrar um ACT que pela sua […]

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Dezembro 9, 2016

Oitante: negociações do AE já começaram

Febase e administração da Oitante iniciaram esta manhã as negociações para um Acordo de Empresa (AE), que se espera estejam concluídas brevemente. Na reunião do dia 7 de dezembro, as partes fizeram a leitura integral da proposta de convenção apresentada pela administração da empresa criada após a venda do ex-Banif. O articulado tem por base o ACT do Setor Bancário, com as devidas adaptações às especificidades da empresa. Após esta reunião, algumas matérias ficaram em aberto, por necessidade dos Sindicatos de obterem de explicações complementares, o que acontecerá na próxima sessão. Recorde-se que o atual Acordo manter-se-á em vigor até ser substituído pelo novo – que deverá acontecer brevemente. Da evolução do processo será dada informação aos trabalhadores.   Comunicado em pdf

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Novembro 18, 2016

Millennium FLEX

Aos trabalhadores do MillenniumBCP,             Caros colegas, O Sindicato dos Bancários do Centro tomou conhecimento do novo programa de benefícios, disponibilização pelo MillenniumBCP aos seus trabalhadores – Millennium FLEX. O SBC alerta todos os trabalhadores para o risco de estarem por sua iniciativa a solicitar o não pagamento de benefícios previstos no ACT, em alternativa a um pacote de benefícios cuja atribuição depende unilateralmente da “boa vontade” da entidade patronal. Surgem-nos as dúvidas às quais não encontramos resposta: Depois da adesão como o trabalhador pode reverter a sua adesão voluntária e voltar a receber os valores previsto no ACT? Se o BCP decidir extinguir este programa de benefícios onde está salvaguardado o direito do trabalhador a voltar a receber os benefícios sociais previstos no ACT e aos quais voluntariamente renunciou? Por fim, cumpre-nos alertar os trabalhadores para os perigos de voluntariamente prescindirem dos seus direitos contratuais sem estarem devidamente salvaguardado retorno do direito aos mesmos. O SBC irá junto da Administração do BCP solicitar os esclarecimentos necessários. Saudações sindicais, A Direção do Sindicato dos Bancários do Centro Coimbra, 7 de novembro de 2016   Comunicado PDF

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Novembro 10, 2016

Aos trabalhadores do Banco Popular

Caros colegas, O Sindicato dos Bancários do Centro reuniu-se hoje com a Administração do Banco Popular Portugal com o propósito de esclarecer todas as dúvidas e questões sobre o processo de reestruturação em curso. Assim, e manifestando o nosso descontentamento pela forma como o processo foi conduzido, quer pela comunicação com os Sindicatos, como principalmente a falta de comunicação e informação para com os trabalhadores. O SBC lamentou que estas informações se tivessem obtido primeiramente por via da comunicação social, nomeadamente nomes de balcões a encerrar. No que diz respeito ao plano de reestruturação foram-nos dadas as seguintes notas explicativas: É intenção firme que o processo esteja encerrado no limite até 31 de dezembro de 2016; A redução do número global de trabalhadores, nas empresas abrangidas, não irá além dos 295, estando neste valor já incluídas as reformas, pré-reformas ou passagens para situação de invalidez presumível; A redução na rúbrica de custos com pessoal que se pretende alcançar é de 15,5M€; Está já em curso um processo aberto a candidaturas voluntárias; Seguidamente e se necessário por falta de adesões voluntárias suficientes, haverá uma fase de convite direto a trabalhadores identificados pelo Banco Popular; Para efeitos de cálculo do valor compensatório pela aceitação do “Acordo de revogação do contrato de trabalho” será considerada toda a antiguidade dos trabalhadores quer no Banco Popular e no BNC. No caso de trabalhadores que tenham antiguidade no setor bancário além da já referida, a situação será analisada caso a caso e tendo em atenção o que estiver sido celebrado no contrato individual de trabalho; Os créditos detidos pelos trabalhadores junto da Instituição manterão todas as suas condições até à sua extinção/liquidação; No imediato ficam igualmente asseguradas as condições preferenciais para trabalhadores no que diz respeito aos seguros contratados; É intenção do Banco Popular assegurar a manutenção dos SAMS por um período de 12 meses, a todos os trabalhadores que venham a ser abrangidos; Será criada uma linha específica para empreendedorismo para os trabalhadores criarem o seu próprio emprego; Os trabalhadores terão acompanhamento por uma empresa especializada em reintegração de pessoas no mercado de trabalho, pelo período de 12 meses; Ficou expressamente esclarecido que não é condição obrigatória que os trabalhadores de um balcão que esteja elencado para encerrar estejam identificados no grupo de trabalhadores a quem poderá ser feito o convite direto para negociação do Acordo de revogação do contrato de trabalho. Compete agora ao Sindicato dos Bancários do Centro proceder a uma análise da efetiva necessidade deste processo de elegibilidade do Banco Popular como empresa em reestruturação. O Sindicato dos Bancários do Centro irá também estudar todas as formas e meios por forma a poder minorar os efeitos deste processo junto dos seus associados. O SBC continuará a fazer chegar aos seus associados toda a informação, que disponha, por esta via. Reiteramos a nossa inteira disponibilidade para prestar mais esclarecimentos que os sócios entendam por necessários, bem como a do nosso Gabinete Jurídico para acompanhar os processos que afetem os nossos associados.                                             […]

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Novembro 8, 2016

Aos trabalhadores do Banco Popular

Caros colegas, O Sindicato dos Bancários do Centro tomou conhecimento que o Banco Popular tem intenções de implementar o seu plano de reestruturação também em Portugal. O Banco Popular elaborou um pedido de empresa em reestruturação, que já deu entrada no Ministério do Trabalho e que levará à saída de 295 trabalhadores. Este plano de reestruturação decorre de outro mais alargado imposto pela “casa-mãe”, que está a deslocalizar para Madrid alguns dos seus serviços. Além da deslocalização de alguns serviços centrais, está também incluído no programa de reestruturação apresentado, o redimensionamento da sua rede de balcões em Portugal (encerramento de 47 balcões). O Banco Popular vai abrir um período de candidaturas a todos os trabalhadores que queiram, por mútuo acordo, rescindir o contrato com a instituição. Se por esta via o banco não atingir os objetivos a que se propõe recorrerá então ao processo de convites individuais. O SBC não pode deixar de lamentar a forma menos correta como todo este processo se tem vindo a desenrolar. Sendo intenção da administração que a reestruturação decorra com máxima tranquilidade possível, o SBC irá junto da administração do Banco Popular reclamar que haja uma especial atenção nas questões de caráter social. Assim, nomeadamente, o valor das indemnizações por Rescisões por Mútuo Acordo (RMA) bem como a manutenção das condições de créditos que os trabalhadores tenham a decorrer na instituição sejam alvo de manutenção das condições contratualizadas e em situações especiais que possa haver uma negociação do prazo de amortização. O SBC apela a todos os trabalhadores para que, em caso de dúvida, não assinem nenhum compromisso com a instituição sem previamente contactarem os serviços jurídicos do Sindicato e manterá todos os seus associados devidamente informados do desenrolar deste processo. Saudações sindicais, Pel´A Direção do Sindicato dos Bancários do Centro     Coimbra, 8 de Novembro de 2016   Comunicado em pdf

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Setembro 15, 2016

Febase e Montepio negoceiam Acordo Colectivo

Os Sindicatos da Febase e o Montepio iniciaram as negociações para um Acordo Coletivo de Trabalho para o grupo (ACT) que abrangerá os trabalhadores da Caixa Económica do Montepio Geral, Montepio Crédito e Montepio Valor. Na reunião de dia 13 de setembro, o grupo negociador do Montepio adiantou que iria retirar o Anexo IX da sua proposta, o que significa abandonar a pretensão de cortar os salários dos trabalhadores das três instituições. Este recuo do Montepio explica-se pelo desconforto causado no seio dos sindicatos dadas as consequências para os trabalhadores, já que uma medida desta natureza causa mal-estar e descontentamento, que naturalmente se reflete no clima laboral. Para evitar essa situação, a instituição considerou outras opções. Assim, em alternativa, apresentou à Febase uma nova proposta, na qual propõe o congelamento dos atuais salários por um período de três anos. Em resposta, os Sindicatos da Febase solicitaram a apresentação formal da nova proposta por escrito, de forma a poderem analisá-la. No encontro, as partes iniciaram ainda o debate do clausulado do futuro ACT do grupo Montepio Geral, o que decorreu com a naturalidade esperada. É expectativa dos negociadores sindicais que este processo decorra com celeridade. Recorde-se que em julho, no mesmo dia em que foi assinado o novo ACT do Setor Bancário, o Montepio informou a Febase de que a instituição não iria subscrever a convenção coletiva, propondo, em contrapartida, a negociação de um acordo próprio. Face a esta posição e depois da troca entre as partes das respetivas propostas, a negociação formal teve agora início. A segunda reunião negocial está agendada para a próxima semana, e logo que haja desenvolvimentos os Sindicatos informarão os respetivos associados. 16-febase-e-montepio-negoceiam-acordo-colectivo-1

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Julho 8, 2016

ACT assinado!

Febase e IC assinaram esta manhã o acordo final de revisão do ACT do setor bancário.   A nova convenção coletiva do setor bancário foi subscrita pelas partes na manhã de hoje, dia 8 de julho, na sede da APB, em Lisboa. O ACT será agora enviado para publicação no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE), após o que entrará em vigor. Logo que tal aconteça, os associados serão informados. Recorde-se que o ACT do setor bancário aplica-se a todos os sócios bancários das entidades subscritoras, com exceção dos trabalhadores cujas instituições têm convenções próprias. É o caso do Grupo Millennium bcp, Banco de Portugal, CGD, Empresas do Grupo CGD, Caixas de Crédito Agrícola Mútuo e Banco BIC. 14 – ACT assinado

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Julho 8, 2016

Negociações para AE do Montepio

O Montepio Geral propôs esta manhã aos Sindicatos da Febase prosseguir a negociação de um Acordo de Empresa para os seus trabalhadores. Os Sindicatos da Febase reuniram-se na manhã de hoje, dia 8 de julho, com a administração do Montepio Geral, que informou que a instituição não vai subscrever o ACT do setor bancário assinado está manhã pela Febase e as IC. Assim, o Montepio comprometeu-se a prosseguir as negociações com o propósito de se vir a obter um Acordo Empresa. Nesse sentido, a instituição vai enviar aos Sindicatos da Febase uma proposta, para que as devidas reuniões de negociação possam realizar-se. Oportunamente, os Sindicatos contactarão com os trabalhadores. 15 – Negociações para AE do Montepio

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Junho 7, 2016

Acordo na convenção coletiva

Acordo na convenção coletiva   Após quatro anos de negociações, Febase e instituições de crédito chegam a acordo de princípio sobre a nova versão do ACT. Para a assinatura final, o documento terá de ser aprovado pelos órgãos próprios dos Sindicatos e da Federação. Eis as principais novidades do Acordo Coletivo.   Os bancários estiveram em risco de ficar sem convenção coletiva. Face à denúncia do ACT pelas instituições de crédito (IC), se as partes não chegassem a entendimento a alternativa era a caducidade do Acordo, ficando os trabalhadores da banca sem qualquer outra proteção legal que as normas do Código do Trabalho. Devido à persistência e firmeza dos Sindicatos da Febase ao longo de cerca de seis dezenas de reuniões com o grupo negociador das IC – com permanente troca de propostas e contrapropostas – foi possível romper a intenção de impor uma convenção de direitos mínimos – expressa na Proposta Negocial Global da banca – e alcançar um novo ACT, cujas principais novidades se divulgam.   Caducidade No caso de caducidade do ACT, além do previsto na lei, fica assegurado: – Atualização das pensões de reforma e sobrevivência pela mesma percentagem da tabela salarial dos trabalhadores no ativo; – Plano Complementar de Pensões de Contribuição Definida.   Vigência, denúncia e revisão – Todas as cláusulas de expressão pecuniária, pensões de reformas e sobrevivência, bem como a tabela salarial e contribuições para os SAMS serão aumentados com efeitos a janeiro de cada ano e pela mesma percentagem da tabela salarial.   Promoções – A percentagem anual das promoções por mérito aumenta para 16% (hoje 15%); – Acaba o direito às promoções por antiguidade, tendo-se conseguido assegurar o direito à próxima promoção para todos que a ela ainda tiverem direito (que se encontrem até ao nível 9) e cuja sua última promoção tenha ocorrido até à data de 31/12/2014.   Avaliação de desempenho – Foi criada uma cláusula de avaliação de desempenho, que não existia.   Determinação da antiguidade – Mantém-se o conceito de contagem da antiguidade para efeitos de Segurança Social/reforma, diuturnidades e cálculo do prémio de antiguidade já vencido.   Diuturnidades – Mantêm-se as atuais diuturnidades; – São atualizadas na mesma percentagem da tabela salarial e na mesma data.   Mobilidade geográfica – Passa a ter-se como referência não só os concelhos do local de trabalho e da residência, mas também o tempo de viagem em transportes públicos ou viatura disponibilizada pela instituição, que não poderá ultrapassar uma hora em cada sentido de e para a residência; – Conquistou-se a consagração contratual de um valor compensatório para os trabalhadores que sejam transferidos para fora do concelho no valor de 12,5 cêntimos por Km.   Tabela salarial – O aumento na tabela salarial será de 0,75% em 2016 e igual percentagem em 2017; – A tabela salarial e cláusulas de expressão pecuniárias têm efeitos a 1 de janeiro de cada ano.   Registo trabalho – É obrigatório o registo do tempo de trabalho, em que conste a hora de entrada e saída do local de trabalho; – O período de trabalho é, em regra, de segunda a sexta-feira, entre  […]

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