A Associação Portuguesa de Bancos (APB) manifestou-se esta sexta-feira, no Parlamento, contra a separação de balcões nas agências bancárias consoante os produtos financeiros vendidos sejam mais ou menos arriscados.

Em audição no grupo de trabalho de supervisão bancária, Faria de Oliveira, presidente da APB, disse que é “total a oposição” da associação a esta possibilidade, considerando que não seria uma medida desse género a “prevenir ‘misselling’ [práticas fraudulentas].

Também João Tomaz, do centro de assessoria financeira e económica da APB, considerou que a separação de balcões teria “custos significativos” para o setor, além de que seria pouco eficaz quando os clientes cada vez vão menos a espaços físicos do banco e relacionam-se com este através de meios digitais. “Os próprios supervisores dizem que não está provada a eficácia da medida. O entendimento é que a solução passa pelo melhor conhecimento dos produtos”, afirmou.

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Lusa - Eco.pt
16 de março de 2018

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APB