Os partidos à esquerda ainda não conseguiram levar o PS a aprovar as alterações à legislação laboral que constam do Programa do Governo, mas vão-se entendendo noutras alterações ao Código do Trabalho.
O próximo diploma a entrar em vigor, em Outubro, é o que diz reforça os direitos de vítimas e testemunhas em caso de assédio moral ou sexual no trabalho, o mesmo que também contém uma norma que afecta a generalidade das rescisões por acordo.
O que é mais relevante no novo diploma? "Eu salientaria duas situações: o novo dever da entidade empregadora adoptar códigos de boa conduta para a prevenção e combate ao assédio no trabalho em empresas com sete ou mais trabalhadores, cuja violação constitui uma contraordenação grave, e o facto de a responsabilidade pela reparação dos danos emergentes de doenças profissionais resultantes da prática de assédio ser do empregador", refere em resposta ao Negócios João Santos, advogado especialista em legislação laboral.
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Créditos Catarina Almeida Pereira - Jornal de Negócios 3 de setembro de 2017
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