Emilio Saracho está desiludido com o seu próprio trabalho no Popular e recusou uma indemnização de quatro milhões de euros.
Emilio Saracho, antigo presidente do Banco Popular, garante que não conhecia a real situação do banco que foi vendido ao Santander por um euro, no âmbito de uma medida de resolução imposta por Bruxelas. “O primeiro enganado do Banco Popular sou eu”, terá afirmado o responsável, segundo o El Mundo.
A versão do antigo presidente do banco é que, quando chegou ao Popular, para tentar salvar o banco da insolvência, deparou-se com uma situação muito pior do aquela que lhe tinha sido comunicada quando, em fevereiro, foi convidado para assumir a presidência. E foi isso que o levou a tomar decisões mais duras.
“Preferi dizer sempre a verdade”, terá dito a fontes próximas, admitindo, ainda assim, que cometeu alguns erros e que poderia ter comunicado melhor, sobretudo na assembleia geral que decorreu a 10 de abril, após a qual as ações do banco começaram a afundar. Nessa altura, Saracho disse que o banco estava “condenado a ampliar o capital“.
Fontes próximas de Saracho dizem ainda ao El Mundo que o antigo banqueiro está desiludido com a sua própria atuação. Será essa uma das razões que o levou a recusar a indemnização de quatro milhões de euros a que teria direito.
Saracho vai continuar ligado ao Santander, como assessor no processo de absorção do Popular, por mais três meses. Após esse período, deverá desvincular-se do banco.
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Créditos Jornal eco.pt 16 de Julho de 2017
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