Na segunda reunião de revisão salarial, as IC mantiveram-se inflexíveis na sua proposta de 0,4% de aumento. A Febase anunciou a sua disposição de recorrer a outras ações se a intransigência continuar.
A segunda sessão de revisão das tabelas salariais e cláusulas de expressão pecuniária decorreu dia 20 de março, saldando-se num impasse face à posição do Grupo Negociador das Instituições de Crédito subscritoras do ACT do Setor Bancário (GNIC), inflexível na sua proposta de 0,4% de aumento.
Considerando aquele valor inaceitável, o Grupo Negociador da Febase contra-argumentou com o facto de que em vários setores de atividade em Portugal os aumentos negociados até ao momento foram significativamente superiores ao proposto aos bancários. Outro exemplo, frisou, é a banca espanhola, o maior acionistas da banca nacional.
Perante a intransigência das instituições de crédito, a Febase reafirmou que se tal postura se mantiver encerrará o processo negocial e avançará para outros patamares. E não deixou de lembrar ao GNIC as dificuldades que a situação acarretaria para a paz social que tem imperado no setor.
No final, o GNIC comprometeu-se a reanalisar a sua proposta inicial, com vista à obtenção de um entendimento entre as partes. A próxima reunião de negociações está agendada para 17 de abril.
Neste momento, a Febase não exclui qualquer tipo de ação legal para a prossecução dos seus objetivos.
Como habitual, os Sindicatos da Febase manterão os associados informados sobre o desenrolar do processo.
Comunicado em .pdf AQUI.