O actual vice-presidente da comissão executiva do BCP, Miguel Maya, deverá assumir o leme do banco, ocupando o lugar de Nuno Amado, que passará a presidir ao conselho de administração. Esta alteração de lugares, dada como provável, está ainda dependente do novo modelo de organização do poder no banco. Há que chegar a um acordo final entre os principais accionistas e que tenha, depois, a luz verde do Banco Central Europeu (BCE).
A aposta na continuidade no BCP, que multiplicou os lucros por mais de sete em 2017, foi estando sempre em cima da mesa dos accionistas, a Fosun, com 25%, e a Sonangol, cuja posição estará em torno de 19% (a última versão oficial aponta para 15%, mas houve reforço da participação). Nuno Amado continua na instituição, mas vários factores tornaram a organização do banco mais complicada.
Ao acordo entre accionistas, em que a petrolífera angolana passa a ser a segunda maior accionista ao contrário dos últimos mandatos, juntaram-se as recomendações do Banco Central Europeu, que apontam para um conselho de administração mais reduzido, como adiantou o Jornal Económico. Os estatutos do banco prevêem um mínimo de 17 e um máximo de 25 membros. Estão em funções 19 elementos neste mandato. É do conselho de administração, presidido por António Monteiro, que emana a comissão executiva, que gere o dia-a-dia do banco encabeçado por Nuno Amado.
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Créditos: Diogo Cavaleiro - Jornal de Negócios 12 de março de 2018
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