Por ocasião da Conferência Handelsblatt Banken im Umbruch, na Alemanha, John Cryan, CEO do Deutsche Bank, alertou para o facto de que “um grande número” dos seus empregados perderá o seu emprego devido à automação da banca. Ao mesmo tempo, pediu aos seus congéneres de outros bancos que abracem o “espírito revolucionário”, avança o Financial Times.
Cryan diz acreditar que os empregados bancários que “trabalham como robôs” serão substituídos por robôs, e deu exemplos: contabilistas que “passam a maior parte do seu tempo a ser, essencialmente, um ábaco”, serão substituídos por sistemas automáticos.
Estas afirmações chegam numa altura em que a banco alemão se comprometeu com o corte de 9000 dos seus cerca de 100 mil colaboradores diretos e 6.000 dos 30.000 indiretos, como parte de um plano de reestruturação a cinco anos.
“A verdade é que não precisamos de tantas pessoas”, disse Cryan. “Nos nossos bancos temos pessoas que se portam como robôs, com tarefas mecânicas. Amanhã teremos robôs que se comportam como pessoas”.
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Créditos José Macário - O Jornal Económico 6 de setembro de 2017
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