Depois de uma revisão de 4%, salários aumentam mais 0,6% já este mês, com retroativos a janeiro.
O Crédito Agrícola tinha já aumentado os salários dos trabalhadores, de forma unilateral, em 4% e o subsídio de almoço para 11 euros, com efeitos a janeiro de 2023.
Entretanto, os Sindicatos da UGT e as Instituições de Crédito concluíram as negociações da revisão do ACT do Setor Bancário com um aumento de 4,5% das tabelas e cláusulas de expressão pecuniária. Desde então, MAIS, SBC e SBN têm insistido em concluir a revisão salarial das restantes convenções, no mínimo, pelo mesmo valor percentual.
Estes Sindicatos lançaram o repto ao Crédito Agrícola para que fosse mais longe e conseguiram: o Crédito Agrícola decidiu finalizar a revisão salarial para 2023 em 4,6%, procedendo agora a uma atualização adicional de 0,6%, com retroativos a janeiro, e processada já em outubro.
As cláusulas de expressão pecuniária são atualizadas em 4,6%, também com retroativos a janeiro deste ano, embora o subsídio de almoço se mantenha no valor já atualizado – 11 euros –, o que corresponde a um aumento de 4,8%.
O valor máximo do crédito à habitação, por sua vez, passa para 225 mil euros (aumento de 13,5%), com efeitos a partir do dia 1 de novembro.
Estes Sindicatos registam a preocupação do Crédito Agrícola pela perda de poder de compra dos seus trabalhadores, esperando que, para 2024, a valorização salarial continue a ser uma prioridade.
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