O presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) disse hoje que o banco não tem intenção de reduzir mais trabalhadores do que os 2.000 acordados com Bruxelas, mas admitiu que a evolução da tecnologia vir a ter impacto.
“Não queremos ir além nos balcões, não queremos ir além nos trabalhadores [nas reduções impostas pelo plano de reestruturação], apesar não termos uma visão do que acontecerá em termos tecnológicos daqui até 2021, quando termina o plano. Do que vemos hoje, não vamos além”, disse Paulo Macedo, no Parlamento, na comissão de orçamento e finanças.
No âmbito do aumento de capital da CGD, feita em 2017, foi acordado com a Comissão Europeia um programa de reestruturação do banco público que passa, entre outras medidas, pela saída de cerca de 2.000 pessoas até 2020.
O banco está a fazer esta redução através de rescisões por mútuo acordo e reformas antecipadas, num ritmo de 500 a 600 por ano.
Ainda no Parlamento, Macedo recusou que esteja a haver pressões no banco público para a saída de trabalhadores, afirmando que o ano passado houve mais trabalhadores a quererem sair do que os que saíram, uma vez que 827 manifestaram a intenção de sair e a redução foi de 547.
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Créditos: Lusa - Jornal Económico 21 de março de 2018
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