Comunicado FEBASE

Na revisão salarial do ACT, as instituições de crédito continuam a protelar as negociações e a esquivar-se de acordar com a Febase um aumento salarial digno para os bancários.

A reunião aprazada para dia 17 de julho foi adiada pelo Grupo Negociador das IC (GNIC), que evocou, para o efeito, estar ainda a contabilizar os impactos financeiros da proposta do Grupo Negociador da Febase: 1,25% na tabela salarial, mais um aumento no subsídio de almoço e a contratualização de um subsídio de apoio à Natalidade.

Esta proposta vem no sentido de finalizar estas negociações e corresponde à vontade manifestada pela Febase desde o início de os aumentos cobrirem, no mínimo, a inflação prevista.

Já chega de os bancários perderem poder de compra – mais de 7% nos últimos 10 anos!

A Febase já sabe, há muito, qual foi – e continua a ser – o impacto para os bancários:
- Reformas antecipadas
- Rescisões por mútuo acordo
- Despedimentos coletivos
- Reduções remuneratórias
- Fecho de balcões
- Pressões de todo o tipo e a qualquer hora.

Nesta sua postura, a Banca (e os seus representantes no GNIC) só olha para a folha de Excel, não percebendo que se saiu do vermelho deve-o àqueles que agora enjeita.

Os bancários não são ingénuos e conhecem muito bem estes expedientes dilatórios e de apagamento de uma realidade recente, na qual se viram envolvidos sem culpa, mas que “arregaçando as mangas” resolveram com abnegação e espírito de sacrifício.

Os bancários, face a estas injustiças e desmandos, saberão dar cabal resposta a mais esta provocação a que estão a ser submetidos.

Por um aumento digno!

20 | Julho | 2018

O Secretariado da FEBASE

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