Ainda sem nada concreto, há pelo menos a disponibilidade para avançar na proposta inicial. Nova ronda negocial a 10 de fevereiro.

Na primeira reunião de negociação da revisão salarial para 2023, que se realizou dia 27 de janeiro, tudo ficou igual. As partes apresentaram a viva voz os seus argumentos, ainda muito longe para a possibilidade de um acordo. No entanto, as instituições de crédito (IC) manifestaram alguma flexibilidade para avançar na sua contraproposta de 2,5% na tabela salarial e cláusulas de expressão pecuniária.

Por sua vez, MAIS, SBC e SBN adiantaram que não abdicam de algumas das alterações ao clausulado que propuseram, pois representam um apoio aos rendimentos de ativos e reformados.

Em discussão esteve ainda o anúncio, por parte de três bancos, de aumentos salariais de 4% por ato de gestão.

O grupo negociador das IC esclareceu que se trata de decisões individuais que não são chamadas à negociação, porque o que se debate à mesa é o aumento da tabela, que se aplica a ativos e reformados.

No entanto, os Sindicatos não deixaram de salientar que iniciativas dessas em simultâneo às negociações desvirtuam o processo.

A próxima reunião está agendada para 10 de fevereiro.
As Direções

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