Em resposta à “rescisão unilateral” de 350 trabalhadores anunciada pelo Banco Santander Totta (BST), SBC, Mais Sindicato e SBN lutarão até às últimas consequências em defesa dos sócios, o que além da denúncia e pedido de actuação a diversas instituições públicas poderá abranger uma greve nacional do sector.
Face à comunicação do BST de que prepara “medidas unilaterais” em relação aos trabalhadores que não aceitaram “medidas de reestruturação negociadas”, os três Sindicatos da UGT anunciam o seguinte:
- Solicitámos já, com carácter de urgência, uma reunião com a administração do Banco Santander Totta, que nos permita perceber o alcance das medidas anunciadas;
- Apresentaremos à ACT, PGR e Provedoria de Justiça um pedido de análise sobre a postura do Banco Santander ao longo deste processo, denunciando, do mesmo passo, uma política de assédio e de discriminação, passível de investigação e condenação, dando conhecimento da mesma ao Ministério do Trabalho, para que actue em conformidade;
- Estudaremos políticas concertadas de luta e reivindicação sindical, sem colocar de parte nenhuma medida, nomeadamente a convocação de uma Greve Geral do sector;
- Sem prescindir, desde já informamos que não consideramos estarem reunidas, em nenhum caso, sublinhamos, as condições legais para qualquer despedimento colectivo na Banca, nomeadamente “despedimentos” feitos à medida, com processos prévios de negociação, assentes na pressão do próprio despedimento.
A Banca foi longe demais. Declarou guerra aos trabalhadores e aos seus sindicatos – e terá uma resposta como nunca viu… ou imaginou.
O SBC, o Mais Sindicato e o SBN existem para defender os seus sócios e, como sempre, estão presentes para apoiá-los em tudo o que necessitem.
Aceda AQUI ao comunicado em pdf.