MAIS, SBC e SBN e o BCP chegaram a acordo na revisão salarial para 2023, que se traduz em aumentos diferenciados por níveis, com um mínimo de 50 euros na tabela dos reformados. O subsídio de refeição sobre para 12,75 euros.

O acordo alcançado entre os Sindicatos dos Bancários da UGT e o BCP na revisão salarial para 2023 resulta num aumento diferenciado por níveis entre 4% (dos níveis 11 ao 18) e os 7,80% (níveis 1, 2 e 3) nas tabelas de ativos e reformados, com um acréscimo mínimo de 50 euros. Ou seja, um aumento médio global de 6,82%.

Já as cláusulas de expressão pecuniária terão um aumento percentual de 4,5% e o subsídio de refeição passa dos atuais 10,50 euros para 12,75 euros (mais 21,43%).

Esta conclusão não é a idealizada por estes Sindicatos, mas obteve a sua concordância porque, por um lado, valoriza os salários dos trabalhadores e reformados na base das tabelas – cujos vencimentos e pensões são os mais baixos – e, por outro, evita o prolongar das negociações, deixando por mais tempo os associados sem o respetivo aumento para fazer face ao custo de vida.

A diferença relativamente ao valor percentual obtido no ACT do Setor Bancário, que tem servido de bitola para as restantes mesas negociais – 0,5% – é compensado, por um lado, pela valorização dos rendimentos inferiores e, por outro, pelo aumento do subsídio de almoço.

Refira-se, a título de exemplo, que o aumento salarial é de 7,01% no nível 4; de 6,18% no nível 5; de 5,55% no nível 6 e de 5,29% no nível 7. Já no nível 8 o aumento é de 4,87%, enquanto no nível 9 é de 4,37% e no nível 10 de 4,06%.

Aceda AQUI ao comunicado.